quinta-feira, 25 de março de 2010

Governo inglês imporá “registros de ódio” de crianças inglesas que fizeram comentários contra o homossexualismo

Hilary White

LONDRES, Inglaterra, 5 de março de 2010 - A “cultura de vigilância” da Inglaterra está para dar um passo a frente com a introdução de “registros de ódio” de crianças que usam termos contra o homossexualismo dentro e fora das escolas.
No final do ano passado, o ministro de escolas Vernon Coaker disse que a partir de setembro de 2010 todas as escolas serão legalmente obrigadas a fazer um relatório de todos os “incidentes de ódio” por menores que sejam, e manter registros das crianças que cometeram as ofensas. Casos sérios deverão ser denunciados às autoridades locais.
Na época, o grupo homossexual Stonewall deu as boas-vindas à “proposta de que as escolas terão a obrigação de registrar e denunciar todos os incidentes de intimidação homofóbica”.
“As escolas precisarão de apoio, confiança e treinamento para identificar e resolver intimidações homofóbicas, bem como impedi-las de ocorrer, e esperamos trabalhar por meio de nossa campanha Campeões da Educação para ajudar a prover isso”.
O plano inclui lições para as crianças sobre intimidação “transfóbica” como parte da lei de educação sexual que está por vir.
Sabe-se agora que os planos incluem um banco de dados de incidentes que deverão ser guardados pelas autoridades locais e disponibilizados para os ministros para servir de apoio para futuras campanhas anti-intimidação. Esses “registros de ódio” incluirão incidentes envolvendo crianças de até cinco anos de idade.
Um porta-voz do Ministério das Crianças, Escolas e Famílias disse: “As escolas precisam adotar uma abordagem de bom senso ao lidar com alegados incidentes racistas ou homofóbicos por parte dos alunos.
“Se uma criança nova comete um insulto, deve-se julgar se ela entende o significado da palavra e precisam lhe dizer o motivo por que essas palavras são prejudiciais. Ela também deverá ser adequadamente disciplinada. Se a intimidação não for tratada na escola, então isso enviará uma mensagem forte para as crianças de que a discriminação é aceitável não só nas escolas, mas também em toda a sociedade”.
Mas o que se tem notado é que o bom senso tem estado ausente entre as autoridades britânicas na aplicação das leis de “igualdade” em anos recentes, e os grupos de direitos dos cristãos e das crianças estão alarmados com a perspectiva de crianças estando sob ameaças e constante e minuciosa vigilância.
O editorial do jornal Daily Mail disse: “Racismo e homofobia são errados. Mas esses registros são uma reação exagerada e monstruosa. Eles são uma negação do bom senso e uma vitória para a loucura do politicamente correto”.
O Daily Mail nota o caso de um menino que já foi colocado em tal registro por chamar outro aluno de “menino gay”. A mãe de Peter Drury, que tem dez anos de idade, havia sido informada de que o nome de seu filho seria colocado num registro e histórico escolar permanente depois de uma queixa sobre o comentário por parte de outro estudante.
Penny Drury, de Weston-super-Mare, Somerset, disse para o Daily Mail: “Ele nem mesmo entende acerca de fatos básicos sobre sexo. Então como é que ele pode ser homofóbico?
“Peter é um menino muito inocente que não sabia o que estava fazendo e agora está transtornado por estar metido nessa confusão. Isso não significa que ele vai se transformar num agressor homofóbico quando for maior. Ele deve ter aprendido a palavra de algum lugar e achou que significa burro”.
Michele Elliott, da organização Kidscape, que ajuda crianças, disse para o jornal Daily Express: “Crianças estão sendo criminalizadas e acusadas bem cedo na vida, quando nem sabem o que estão fazendo”.

quinta-feira, 18 de março de 2010

ORAÇÃO A SÃO JOSÉ


“A vós, São José, recorremos em nossa tribulação e, depois de ter implorado o auxílio de Vossa Santíssima Esposa, cheios de confiança solicitamos o vosso patrocínio.

Por esse laço sagrado de caridade, que os uniu à Virgem Imaculada, Mãe de Deus, pelo amor paternal que tivestes ao Menino Jesus, ardentemente vos suplicamos que lanceis um olhar benigno para a herança que Jesus conquistou com seu sangue,e nos socorrais em nossas necessidades com o vosso auxílio e poder.

Protegei, ó Guarda providente da Divina Família, a raça eleita de Jesus Cristo.

Afastai para longe de nós, ó Pai amantíssimo, a peste do erro e do vício.

Assisti-nos do alto do céu, ó nosso fortíssimo sustentáculo, na luta contra o poder das trevas; assim como outrora salvastes da morte a vida do Menino Jesus, assim também defendei agora a Santa Igreja de Deus contra as ciladas de seus inimigos e contra toda adversidade.

Amparai a cada um de nós com o vosso constante patrocínio, a fim de que, a vosso exemplo, e sustentados com vosso auxílio, possamos viver virtuosamente, morrer piedosamente e obter no céu a eterna bem-aventurança. Assim seja.


ORAÇÃO A SÃO JOSÉ

“Ó glorioso São José, digno de ser amado, invocado e venerado com especialidade entre todos os santos, pelo primor de vossas virtudes, eminência de vossa glória e poder de vossa intercessão, perante a Santíssima Trindade, perante Jesus Vosso Filho adotivo, e perante Maria, Vossa Santíssima Esposa, minha Mãe terníssima, tomo-vos hoje por meu advogado junto de ambos, por meu protetor e pai, proponho firmemente nunca esquecer-me de Vós, honrar-Vos todos os dias que Deus me conceder e, fazer quanto em mim estiver para inspirar vossa devoção aos que estão sob o meu encargo. Dignai-vos vo-lo peço ó pai do meu coração, conceder-me a vossa especial proteção e admitir-me entre os vossos mais fervorosos servos. Em todas as minhas ações assisti-me, junto de Jesus e Maria favorecei-me, e na hora da morte não me falteis, por piedade. Amém”.

Glorioso São José, rogai por nós!

SÃO JOSÉ PATRONO DA IGREJA




O Papa Pio IX, no dia 8 de dezembro de 1870, declarou o glorioso São José, Padroeiro da Igreja Católica. Este mesmo Papa, em 08/12/1854, já tinha proclamado solenemente o dogma da Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Através de Decreto da Congregação dos Sagrados Ritos, o Papa atendeu à solicitação do episcopado do mundo todo, que estava então reunido no Concílio Vaticano I ( 08/12/1869 a 20/10/1870), os quais rogaram ao Santo Padre que se dignasse constituir São José Padroeiro da Igreja Católica.

Assim se expressou a Sagrada Congregação dos Ritos:

“Assim como Deus constituira o antigo José, filho do antigo patriarca Jacó, para presidir em toda a terra do Egito, a fim de conservar o trigo para os povos; assim, chegada a plenitude dos tempos, estando para enviar à terra o seu Unigênito Filho para redenção do mundo, escolheu outro José, de quem o primeiro era figura; constituiu-o Senhor e Príncipe de sua casa e de sua possessão, e elegeu-o custódio de seus principais tesouros.

José teve, de fato, por esposa a Imaculada Virgem Maria, da qual por virtude do Espírito Santo, nasceu Nosso Senhor Jesus Cristo, que, junto aos homens, se dignou ser julgado filho de José, e lhe foi submisso. E José, não só viu Aquele que tantos reis e profetas desejaram ver, mas conversou com Ele, estreitou-O ao peito com paternal afeto, beijou-O; e, além disso, com extremoso cuidado, alimentou Aquele que devia ser nutrição espiritual e alimento de vida eterna para o povo fiel.

Por esta excelsa dignidade, concedida por Deus a seu fidelíssimo Servo, a Igreja, após a Virgem Santíssima, sua Esposa, teve sempre em grande honra e cumulou de louvores o Beatíssimo José, e nas angústias lhe implorou a intercessão. Ora, estando a Igreja, nestes tristíssimos tempos, perseguida em toda parte por inimigos e opressa por tão graves calamidades, a ponto de julgarem os ímpios que as portas do abismo prevaleceram contra Ela, os Bispos de todo o mundo católico, em seu nome e no dos fiéis confiados a seus cuidados, rogaram ao Sumo Pontífice que se dignasse constituir São José Padroeiro da Igreja Católica.

Tendo pois eles, no Sagrado Concílio Ecumênico Vaticano I, renovado com maior insistência os mesmos pedidos e desejos, o Santo Padre Pio IX, comovido com a presente e lutuosa condição dos tempos, querendo de modo especial colocar-se a si mesmo e aos fiéis sob o poderosíssimo Patrocínio do Santo Patriarca José e satisfazer os desejos dos Bispos, declarou-o solenemente Padroeiro da Igreja Católica.

Elevou a sua festa, que caí a 19 de março a rito duplo de primeira classe. E, além disso ordenou que esta declaração, feita com o presente decreto da Sagrada Congregação dos Ritos, fosse publicado no dia consagrado à Imaculada Virgem Mãe de Deus, Esposa do castíssimo José”.

Eram, como sempre, tempos difíceis para a Igreja. O Papa convocara o Concílio Vaticano I para enfrentar o brado da Revolução Francesa (1789) contra a fé, no endeusamento da razão e do nacionalismo. O século XIX começou marcado pelo materialismo racionalista e pelo ateísmo, fora da Igreja; dentro dela as tendências conciliaristas e de separatismo, que enfraqueciam a autoridade do Papa e a unidade da Igreja. Mais uma vez a Barca de Pedro era ameaçada pelas ondas do século. Então a Igreja recomendou-se ao “Pai” terreno do Senhor. Aquele que cuidara tão bem da Cabeça da Igreja, ainda Menino, cuidaria também de todo o seu Corpo Místico.

Trinta anos depois, o Papa Leão XIII, no dia 15/8/1899, assinava a Encíclica “Quanquam Pluries” sobre São José, nos tempos difíceis da virada do século.

Ouçamos o Papa:

“Nos tempos calamitosos, especialmente quando o poder das trevas parece tudo usar em prejuízo da cristandade, a Igreja costuma sempre invocar súplice a Deus, autor e vingador seu, com maior fervor e perseverança, interpondo também a mediação do Santo, em cujo patrocínio mais confia para encontrar socorro, entre os quais se acha em primeiro lugar a Augusta Virgem Mãe de Deus”.

“Ora, bem sabeis Veneráveis Irmãos que os tempos presentes não são menos desastrosos do que tantos outros, e tristíssimos, atravessados pela cristandade. De fato, vemos perecer em muitos o princípio de todas as virtudes cristãs, de fé, extinguir-se a caridade, depravar-se nas idéias e costumes a nova geração, perfeitamente hostilizar-se por toda a parte a Igreja de Jesus Cristo, atacar-se atrozmente o Pontificado, e com audácia cada vez mais imprudente arrancarem - se os próprios fundamentos da religião”.

“Nós propomos… para tornar Deus mais favorável às nossas preces e para que Ele, recebendo as súplicas de mais intercessores, dê mais pronto e amplo socorro à sua Igreja, julgamos sumamente conveniente que o povo cristão se habitue a invocar com singular devoção e confiança, juntamente com a Virgem Mãe de Deus, o seu castíssimo esposo São José: temos motivos particulares para crer que seja isto aceito e agradável à própria Virgem. E, a respeito desse assunto, do qual pela primeira vez tratamos em público, bem conhecemos que a piedade do povo cristão não é favorável, mas tem progredido também por iniciativa própria; pois vemos já gradativamente promovido e estendido o culto de São José por zelo dos Romanos Pontífices, nas épocas anteriores, universalmente aumentado e com indubitável incremento nestes últimos tempos, em especial depois que Pio IX, nosso antecessor de feliz memória, declarou às súplicas de muitos bispos, Padroeiro da Igreja Católica o Santíssimo Patriarca. Não obstante, por ser muito necessário que seu culto lance raízes nas instituições católicas e nos costumes, queremos que o povo cristão receba, antes de tudo, de nossa voz e autoridade novo estímulo”.

Vemos assim que, nas horas mais difíceis de sua caminhada a Igreja sempre recorre à Sua Mãe Santíssima, que nunca a desamparou; e, em seguida ao seu esposo castíssimo São José.

E Leão XIII explica as razões da grandeza de São José por “ser ele esposo de Maria e pai adotivo de Jesus”.

PNDH-3: A gravidade do Decreto está na ideologia que tem por objetivo uma “desconstrução” cultural

Em seu recente artigo chamado “PNDH, o anúncio de Vannuchi é suficiente?” o conhecido pregador e blogger Prof. Felipe Aquino, quem ademais apresenta os programas na: "Escola da Fé" e "Trocando Idéias" na TV Canção Nova, criticou recentemente o ministro Paulo Vanuchi da Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) por algumas recentes declarações nas quais afirmou que “haverá alterações em pontos polêmicos, como a redação das proposições sobre aborto, sobre o uso de símbolos religiosos em prédios públicos”, mas não precisou se o governo dará marcha atrás nestes controvertidos pontos. Em seu artigo, reproduzido abaixo na íntegra, Aquino assinala que estas alterações devem ser mudanças radicais no texto do decreto, marcado por uma ideologia que visa uma “desconstrução” cultural dos valores da sociedade.

Tendo em vista a fortíssima reação da sociedade contra o Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) baixado pelo Decreto 7.037/2009, do presidente Lula, o governo resolveu alterar mais uma vez o Plano, o que foi confirmado em 16 de março pelo secretário especial de Direitos Humanos, ministro Paulo Vannuchi.

Disse Vannuchi que haverá alterações em pontos polêmicos, como a redação das proposições sobre aborto, sobre o uso de símbolos religiosos em prédios públicos, sobre a mediação de conflitos agrários e o capítulo que fala sobre a imprensa. Por ora, é um gesto de boa vontade do governo, mas que pode esconder o desejo de manter posicionamentos graves no Plano. As alterações a serem feitas precisarão ser analisadas cuidadosamente pela sociedade, pois são muitos os pontos que ela critica fortemente. Não bastará uma modificação periférica, epidérmica. É preciso uma “mudança radical”, intrínseca, tendo em vista a ideologia perversa que o norteia.

A gravidade do Decreto está nessa ideologia, que tem o objetivo de causar uma “desconstrução” cultural, visando minar conceitos e valores edificados ao longo de séculos. Portanto, não bastará mudar apenas alguns itens ou palavras do Plano. A sociedade não se dará por satisfeita. Pessoas de renome vêem no Plano um caminho aberto para a “imposição de uma nova ditadura”, começando por asfixiar a liberdade de imprensa, religiosa etc., coibindo o livre exercício da Justiça. A mídia e a empresa privada, dentro das diretrizes do PNDH-3, passam a ser controladas e intimidadas no sentido de atuar por aquilo que o Plano considera que seja “direito humano”. O PNDH-3 desrespeita gravemente um dos direitos fundamentais que é a propriedade e estimula a invasão de propriedades alheias. O PNDH-3, mais que um “plano de direitos humanos” é um plano de imposição ideológica e de caráter totalitário de contravalores, em desacordo com nossa cultura, história e fé.

O jurista e ex-senador Paulo Brossard disse, por exemplo, que a Lei da Anistia é irrevogável, e outros já disseram que a liberdade é inegociável. Paulo Leão, jurista e assessor da CNBB , afirma que o Plano denota um caráter fortemente coercitivo, dogmático, tendente à supressão da diversidade, da alteridade e da democracia, em nome de uma determinada visão da realidade de setores minoritários da sociedade. Tudo isso imposto à sociedade “sem possibilidade de questionamento, como se fora uma espécie de ‘religião de estado’, ‘verdade suprema’, acima de toda e qualquer consideração histórica, jurídica, ética e/ou racional”.

É preciso entender que com o PNDH-3, o governo Lula impõe uma “política de Estado”, mais que uma política de governo, que lança as bases para uma ditadura das minorias, que passam a ser o direito de todos, com sanções, privações de benefícios e com execuções sumárias contra os que discordarem do estabelecido. Tudo isso é muito grave e terá que ser amplamente analisado e revisto. Não basta uma alteração superficial.

Há que se ressaltar que na apresentação do Plano, o presidente Lula diz que o PNDH-3 é uma “opção definitiva”, erguido “como bandeira” e apresentado “como verdadeira política de Estado”. Portanto, o governo fará de tudo para tornar realidade esse pacote totalitário, disfarçado de democracia. O que comprova isso é que o PNDH-3 compromete todas as áreas da administração e, fato inédito, “proposto por 31 ministérios”, “estruturado em 6 eixos orientadores, subdivididos em 25 diretrizes, 82 objetivos estratégicos e 521 ações programáticas”. Isso mostra que o Plano foi elaborado para ser “a política do Estado brasileiro”, para nortear a vida das gerações futuras. O Plano está colocado em mais de 220 páginas, com 2 anexos. É um desejo, como muitos já denunciaram, absolutista e eivado de anarquismo. Reforça tudo isso o fato de o Partido do governo ter aprovado na íntegra o PNDH-3 no dia 18/3/2010, no seu 4º Congresso Nacional do Partido, em Brasília.

A Igreja, além de não admitir de forma alguma o direito de a mulher abortar, como se isso fosse um direito humano, vê grave intolerância religiosa na retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas e não aceita de forma alguma a legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo, considerado algo não natural e moral. A Igreja vê nisso a “desconstrução” da verdadeira família instituída por Deus para a felicidade do homem, da mulher e da sociedade. A família, constituída por homem e mulher, é expressamente declarada como “base”, “fundamento” da sociedade, tanto na Constituição Federal como em tratados internacionais adotados pelo Brasil.

Esse último ponto não foi mencionado pelo ministro Vannuchi, e continuará sendo cobrado pela Igreja Católica, especialmente porque há em tramitação no Congresso o PL 122/95 que, entre outras coisas, ameaça criminalizar quem se manifestar contra a prática homossexual, algo que fere a liberdade de expressão garantida na Constituição Federal.

Por essas e outras razões expostas por eminentes pessoas da sociedade, o PNDH-3 precisa ser profundamente revisto e alterado nos seus “fundamentos ideológicos”, que não estão de acordo com nossas tradições cristãs.

O Blog do Professor Aquino pode ser visto em:http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/

domingo, 7 de março de 2010

Lei do Preto Velho é aprovada debaixo do nariz da bancada evangélica do Rio de Janeiro


Omissão de deputados evangélicos na ALERJ facilita a aprovação da lei que obriga reverenciamento ao orixá Preto Velho e o transforma em patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro

O Preto Velho, entidade espiritual cultuada na umbanda, agora é patrimônio estatal. Em 9 de fevereiro de 2010 a Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro (ALERJ) aprovou o Projeto de Lei 1924/2008 que declara o Dia dos Pretos Velhos como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro, determinando o revenciamento dessa entidade espiritual.
A autoria da lei é do Dep. Atila Nunes (PSL), que vem atuando fortemente para que todos os orixás das religiões afro-brasileiras tornem-se propriedade imaterial no Rio de Janeiro e passem a ser reverenciados através dessas leis. O Dep. Nunes está apenas aproveitando a incrível onda estatal de privilegiar tudo o que se refere à “cultura” afro-brasileira.

Base Legal

A Constituição Federal prevê no artigo 216 que os bens de natureza imaterial constituem patrimônio cultural brasileiro. Com tal proteção estatal, qualquer afronta ou ameaça ao patrimônio — no caso, o Preto Velho — deve ser punida na forma da lei.
A transformação da entidade espiritual Preto Velho em patrimônio e propriedade imaterial de inicio obriga o Estado do Rio de Janeiro a repassar dinheiro para divulgação e proteção dessa chamada “cultura religiosa” nas repartições públicas, através das Secretarias de Cultura, Turismo, Educação, Segurança. A lei dá todo esse poder a essa “cultura”.
Enquanto o PNDH-3 de Lula estabelece a “crucificação” dos crucifixos e outros símbolos cristãos em repartições públicas, o Rio de Janeiro, com a dormência dos deputados cristãos, já se prepara para preencher a lacuna espiritual.
Oficialmente, a data do Preto Velho será comemorada com festejos programados e realizados pelas Secretarias de Turismo e Ciência e Cultura e incluídos no calendário oficial e turístico do Estado. Assim, o Estado laico, que quer distância do Cristianismo e seus valores, está agora abraçado e amigado ao Preto Velho, graças principalmente às leis de igualdade racial, que transformam em “cultura” as práticas religiosas dos descendentes de africanos.

Discussões e omissões

O PL 1904/08 foi aprovado em 2ª votação, em 09/02/10, sem resistência. Os deputados evangélicos da ALERJ estranhamente não fizeram nenhum tipo de articulação para deter a aprovação da lei.
O único parlamentar a votar contra foi o deputado evangélico Edson Albertassi/PMDB, que em outros embates decisivos estava presente e deu voto contrário.
O nefasto no caso é o oportunismo eleitoral e religioso de deputados evangélicos que dizem que o Rio de Janeiro está sob “maldição espiritual” por causa das leis que homenageiam orixás, mas que na hora da votação — como na aprovação do feriado estadual de São Jorge, dia mundial do orgulho gay, umbanda, candomblé e iemanjá como patrimônio do Estado — se ausentam completamente dos embates. Na hora da votação, eles tomam chá de sumiço.
Paulo Teixeira em seu Blog Holofote critica os deputados que utilizam terrorismo religioso em época eleitoral culpando pessoas e governos, mas que são omissos em votações decisivas.
O Rio de Janeiro é hoje um mosaico de confusão religiosa, onde uma população majoritariamente católica e evangélica vive sob um número crescente de leis que dão aos orixás da “cultura” afro-brasileira uma estranha e louca intimidade com o Estado “laico”, trazendo pesadas conseqüências para as escolas públicas, onde os alunos serão obrigados a aprender a reverenciar o Preto Velho.
A ALERJ tem outros projetos que aguardam apenas a oportunidade de votação para completar “a agenda espiritual” dos orixás. Com a sonolência da bancada evangélica do Rio, tudo é possível para os orixás e seus adeptos.

sexta-feira, 5 de março de 2010

BBB 10 na mira da Procuradoria da República


Declaração “ofensiva” deixa a Globo em maus lençóis.

Julio Severo
Finalmente, a Rede Globo de Televisão está sob a ameaça da Procuradoria da República. A ameaça veio por causa de um fato ocorrido no Big Brother Brasil (BBB10), no dia 9 de fevereiro.
Tente agora adivinhar qual foi esse fato:
1. Uma cena de nudez e sexo entre um homem e uma mulher.
2. Uma cena de beijo entre dois homens.
3. Uma cena onde um homossexual disse que apenas as pessoas normais contraem o vírus da AIDS.
4. Uma cena onde alguém xingou Jesus Cristo.
5. Uma cena onde um homem opinou que a AIDS é uma doença que afeta principalmente homossexuais.
Será que foi alguma cena de nudez e sexo que incomodou os censores do Estado? Se fosse, a Globo já teria sido punida há milênios, pois não é de hoje que sexo e nudez fazem parte de sua programação, vinte e quatro horas por dia.
Será então que foi uma cena de beijo gay? Apesar da oposição óbvia da maior parte do público a tal ato, os censores do Estado não estão nem aí.
Já sei! Um homossexual acusou a maioria da população de ser responsável pelo vírus da AIDS. Ops, errei de novo! Mesmo que uma multidão de militantes gays recite tal declaração dia e noite em todas as redes de rádio e televisão, a reação máxima dos censores estatais vai ser achar que os gays estão estressados por causa da “homofobia” da sociedade. Além disso, há sempre a defesa pronta do “direito de livre expressão”.
E xingar Jesus Cristo? Isso incomoda os censores estatais? Sem dúvida, eles conseguirão exprimir algum tipo de bocejo. Punição? Só se o Brasil inteiro fizer pressão sistemática durante muito, muito tempo. Mesmo assim, a punição máxima será uma melosa e inócua repreensão.
Contudo, quando o sagrado é profanado, os bocejos vão embora. E vai embora também a liberdade de expressão. E junto, toda indiferença e desatenção. A reação é imediata. Não, o “sagrado” no caso não é Jesus Cristo — pelo menos, não para os censores estatais. O “sagrado” é o homossexualismo!
Qualquer coisa que se disser, por mais leve que seja, que traga uma mínima negatividade à homossexualidade é violação imperdoável da sacralidade indiscutível do homossexualismo! Quem cometeu esse “sacrilégio” foi o lutador Marcelo Dourado, participante do BBB10. Apesar de todas as besteiras do programa, que não rendem atenção e patrulhamento da Procuradoria da República, bastou que Dourado dissesse que a responsabilidade da AIDS é dos homossexuais para que a Gaystapo estatal viesse correndo pronta para fuzilar.
Mas quem fuzilou mesmo foi o cantor gay britânico Boy George, que chamou Dourado de “lixo”, dizendo: “Estou cansado de ouvir coisas sobre esse lixo brasileiro. Se ele é homofóbico, ele que se dane. Eu não estou nem aí!”
Esse comentário de George não lhe custou nenhuma condenação, mas ai de Dourado se tivesse insinuado que um homossexual é lixo. Nada neste mundo poderia livrá-lo de um linchamento midiático. No mínimo, ele seria sumariamente expulso do BBB — entrando em seguida para o reality show da paranóia estatal anti-“homofobia”.
Está mais do que na hora de pessoas comuns como Dourado entenderem que poucos têm licença e impunidade de chamar os outros de lixo. Se quiserem essas regalias, que passem para o lado homossexual.
Mesmo não tendo chamado nenhum gay de lixo, nojento ou asqueroso, o que Dourado precisa fazer agora para reparar seu “horrível” pecado no BBB? Procurar urgentemente Luiz Mott ou outro xiita homossexual, lamber-lhe os pés e dizer que ama o homossexualismo. Se ele fizer suficientes declarações de amor, a fúria dos censores estatais poderá diminuir. Se ele se prostrar, com sinceridade, diante da “santíssima” sodomia, talvez haja esperança. Talvez haja perdão estatal.
Apesar das ameaças e patrulhamento, Dourado não precisa beijar os pés de ninguém. O direito de livre expressão não vale também para ele? Além disso, importantes ativistas gays já expuseram sobre a AIDS a mesma opinião expressa por ele.
Em declaração pública no dia 8 de fevereiro de 2008, Matt Foreman, diretor executivo da Força Tarefa Nacional Gay e Lésbica nos EUA, disse: “Gente, com 70 por cento dos portadores do HIV deste país sendo gays ou bissexuais, não podemos negar que o HIV é uma doença gay. Temos de aceitar isso e enfrentar a verdade”.
Em 2006, Lorri Jean, diretora-executiva do Centro Gay e Lésbico com sede em Los Angeles, EUA, de forma semelhante chocou o movimento homossexual ao declarar: “O HIV é uma doença gay. O HIV é nosso. Acabemos com ele”.
Entretanto, até mesmo descarados defensores do homossexualismo reconhecem que Dourado não cometeu nenhum pecado de “homofobia”. Um tal de Catupiry, ao discursar sobre o caso Dourado, inocentou-o, dizendo: “Que eu saiba, homofobia é dizer que homoafetividade é uma aberração, como faz a igreja. Homofobia é não admitir os direitos dos homossexuais de se casarem, de adotarem uma criança, etc. Homofobia é dizer que ser gay não é normal e acreditar que é uma doença que tem cura. Isso é homofobia.”
Dourado não disse que o homossexualismo é aberração, nem se mostrou contrário a “casamentos” gays, nem à adoção de inocentes crianças por gays. Ele também não disse que o homossexualismo é anormal nem que a homossexualidade é curável. Quem é que diz isso? Centenas de milhares de católicos e evangélicos praticantes do Brasil!
Os cristãos fiéis crêem, pregam e repetem o que Deus disse na Bíblia:
“Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus”. (1 Coríntios 6:9-10 NVI)
“Não se deite com um homem como quem se deita com uma mulher; é repugnante”. (Levítico 18:22 NVI)
“Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles”. (Levítico 20:13 ACF)
Imagine se Dourado tivesse meramente repetido o que Deus disse na Bíblia? Por muito menos, ele foi condenado como “lixo” e está na mira da Procuradoria da República.
Na cartilha politicamente correta, se você repete o que está na Bíblia, você é automaticamente classificado como “demônio”. Mas se você for um bonzinho Maria-vai-com-as-outras e repetir mantras anti-“homofobia”, você é um “anjo” defendendo os “anjos” da sodomia.
Suspeito que o ressurgimento de métodos nazistas e soviéticos de perseguição de opinião, no caso de Dourado, é apenas uma amostra para católicos evangélicos, onde a voz ideológica da malícia e insinuação sussurra: “Ei, cristãos! O que estamos fazendo com Dourado é uma mensagem para vocês. Entenderam o recado ou precisam de mais exemplos?”
No jogo sujo do patrulhamento pró-sodomia, Marcelo Dourado virou bode-expiatório, onde a insanidade estatal, aliada à insanidade do ativismo gay, aproveita toda e qualquer oportunidade para intimidar, amedrontar e silenciar a maioria cristã do Brasil.
Divulgação: Miguel com seus anjos