sábado, 21 de maio de 2011

Invocar a João Paulo II é efetivo contra o diabo, diz famoso exorcista


O Pe. Gabriele Amorth, sacerdote exorcista da diocese de Roma (Itália) e um dos mais conhecidos do ramo, assinalou que o agora Beato Papa João Paulo II se converteu, nos últimos anos, em um poderoso intercessor na luta contra o demônio.

O Pe. Amorth tem 86 anos de idade e 70 000 exorcismos em seu experiência. O primeiro que disse na entrevista é que "o mundo deve saber que Satanás existe".

Em seu pequeno e singelo escritório na zona sudeste de Roma onde realizou milhares de exorcismos, o sacerdote contou que às vezes invoca a ajuda de Santos homens e mulheres, entre os quais destaca João Paulo II, beatificado pelo Papa Bento XVI no último passado 1º de maio em Roma ante um milhão e meio de fiéis.

Durante os exorcismos, contou o sacerdote à agência em espanhol do grupo ACI, a ACI Prensa, "perguntei ao demônio mais de uma vez: ‘por que João Paulo II te dá tanto medo?’ E tive duas respostas distintas, ambas interessantes".

"A primeira foi: ‘porque ele desarmou meus planos’. E acredito que com isso se refere à queda do comunismo na Rússia e na Europa do Leste. O colapso do comunismo".

"Outra resposta que o demônio me deu foi ‘porque arrebatou a muitos jovens de minhas mãos’. Há muitos jovens que, graças a João Paulo II, converteram-se. Talvez alguns já eram cristãos mas não praticantes, e logo com João Paulo II voltaram para a prática".

Ao ser perguntado sobre o intercessor mais efetivo de todos, o Pe. Amorth respondeu à ACI Prensa sem duvidar: "é obvio que a Virgem é a mais efetiva. E quando é invocada como Maria!"

"Uma vez perguntei a Satanás. ‘mas por que te assusta mais quando invoco a Nossa Senhora que quando invoco a Jesus Cristo?’ Respondeu ‘porque me humilha mais ser derrotado por uma criatura humana que ser derrotado por Ele".

O sacerdote disse também que é importante a intercessão dos que ainda vivem através da oração. Os cristãos podem rezar pela liberação de uma alma, um dos três elementos que ajudam neste processo aos que se somam a fé e o jejum.

"O Senhor deu (aos Apóstolos) uma resposta que também é muito importante para nós os exorcistas. Disse que para vencer o demônio se necessita muita fé, muita oração e muito jejum: Fé, oração e jejum".

O Pe. Amorth disse ademais que na luta contra o demônio é necessária "especialmente a fé, necessita-se muita fé. Muitas vezes também nas curas, Jesus não diz no Evangelho sou eu quem te curei. Diz, no entanto, você está curado por sua fé. Quer fé nas pessoas, uma fé forte e absoluta. Sem fé não pode fazer nada".

O sacerdote membro da Sociedade de São Paulo explicou logo à ACI Prensa que "o diabo e os demônios são muitos e têm dois poderes: os ordinários e os extraordinários".

"O poder ordinário é a capacidade de tentar o homem para distanciá-lo de Deus e levá-lo ao inferno. Esta ação se realiza contra todos os homens e as mulheres de todo lugar e religião".

Sobre os poderes extraordinários, o Pe. Amorth indicou que estes se concentram em uma pessoa específica e existem quatro tipos:

"A possessão demoníaca para a qual se requer um exorcismo, o vexame demoníaco, como o que sofreu em reiteradas ocasiões o Santo Padre Pio de Pietrelcina que era golpeado fisicamente pelo demônio; as obsessões que levam a pessoa ao desespero; e a infestação, que é quando o demônio ocupa um espaço, um animal ou inclusive um objeto".

O sacerdote alertou que estes fatos são pouco freqüentes mas estão em aumento. Também manifestou à nossa agência ACI Imprensa sua preocupação pela cada vez maior quantidade de jovens que são afetados por Satanás através das seitas, as sessões de espiritismo e as drogas. Apesar disso não se desalenta.

"Com Jesus Cristo e Maria, Deus nos prometeu que nunca permitirá tentações maiores que nossas forças", assinalou.

Finalmente na entrevista o Pe. Amorth propôs uma breve guia a ser tomada em conta na luta contra Satanás:

"As tentações do demônio são vencidas sobretudo evitando as ocasiões, porque o demônio sempre procura nossos pontos mais fracos. E logo, com a oração. Nós os cristãos temos uma vantagem porque temos a Palavra de Deus, temos a oração e podemos rezar ao Senhor", concluiu.

Kit gay promove o homossexualismo e altera a concepção de família entre as crianças


Nesta quinta-feira, 19, o ministro da Educação (MEC), Fernando Haddad, se pronunciou mais uma vez sobre as supostas alterações no polêmico "kit anti-homofobia" que será distribuído nas escolas a crianças de 7 a 10 anos e que segundo grupos pró-família é uma apologia do homossexualismo. O material promove a ideologia de gênero e a promiscuidade entre os menores com a desculpa de combater a homofobia no Brasil, alterando a concepção autêntica da família baseada na união entre um homem e uma mulher.

A iniciativa deste projeto tem gerado polêmicas entre diversos setores da sociedade que acreditam que o material pode estimular a prática da homossexualidade, afirma o Portal de Notícias da Canal Canção Nova. A Carta aos bispos da Igreja Católica sobre o atendimento pastoral das pessoas homossexuais, divulgada pela Congregação para a Doutrina da Fé, afirma que o debate de quaisquer projetos legislativos deve, em primeiro lugar, evidenciar a defesa e promoção da vida da família.

Ainda de acordo com o documento, o fato de denunciar as injustiças contra as pessoas homossexuais não pode conduzir à afirmação de que a condição homossexual não seja desordenada. O texto aponta, assim, as conseqüências ao se reforçar tal atitude.

"Quando tal afirmação é aceita e, por conseguinte, a atividade homossexual é considerada boa, ou quando se adota uma legislação civil para tutelar um comportamento ao qual ninguém pode reivindicar direito algum, nem a Igreja nem a sociedade em seu conjunto deveriam surpreender-se se depois também outras opiniões e práticas distorcidas ganham terreno e se aumentam os comportamentos irracionais e violentos".

O documento afirma ainda que "a Igreja não pode se despreocupar de tudo isto e, por conseguinte, mantém firme a sua posição clara a respeito. Posição que não pode, certamente, modificar-se sob a pressão da legislação civil ou da moda do momento".

A Igreja - continua o texto - é consciente de que "a opinião segundo a qual a atividade homossexual seria equivalente à expressão sexual do amor conjugal ou, pelo menos, igualmente aceitável, incide diretamente sobre a concepção que a sociedade tem da natureza e dos direitos da família, pondo-os seriamente em perigo".

A prática homossexual

Segundo o Catecismo da Igreja Católica (CIC), no parágrafo 2358, os homens e as mulheres com tendências homossexuais devem ser acolhidos com "respeito, compaixão e delicadeza".

"Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta. Estas pessoas são chamadas a realizar na sua vida a vontade de Deus e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar devido à sua condição", acrescenta ainda o documento.

Contudo, o CIC também enfatiza que a sexualidade humana é fruto do amor entre um homem e uma mulher. Os atos de homossexualidade não seriam, portanto, aprovados pois caracterizam atos "intrinsecamente desordenados". "São contrários à lei natural, fecham o ato sexual ao dom da vida, não procedem de uma complementaridade afetiva e sexual verdadeira" (CIC 2357).

O Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, Dom Antônio Augusto, afirmou em declarações reunidas pelo Canção Nova Notícias que o casamento é uma tendência de atração física e afetiva que acontece entre o homem e a mulher. "Isso não é produto de uma cultura ou de mudanças jurídicas. Não é questão de legislação, é natural do ser humano", reforçou.

E ao recordar a recente aprovação do STF acerca da união homossexual, Dom Antônio, contestou a ideia atual de que existam outras formas naturais de união: "Existe um discernimento do estado de vida e as primeiras escolhas são pelo matrimônio. Isso se evidencia na nossa sociedade, na qual a família ainda prevalece; embora outros queiram dizer que há outras formas de união ou que a família mudou seu estatuto, ou ainda que suas características mudaram muito com a cultura moderna. Mas isso não é verdade".

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Católicos não podem se confessar pelo iPhone, diz Vaticano



Os católicos não podem fazer suas confissões através do iPhone e a tecnologia não substitui a presença física quando se admite os pecados a um padre, disse um porta-voz do Vaticano nesta quarta-feira.
O comunicado do padre Frederico Lombardi foi divulgado depois do lançamento nos Estados Unidos de um aplicativo para o iPhone criado para ajudar os católicos na confissão exigida pela Igreja Católica.
"Isso não pode ser substituído por qualquer aplicação de TI", afirmou."Não se pode de forma alguma se confessar pelo iPhone", disse Lombardi nesta quarta-feira, acrescentando que a confissão requer a presença do penitente e do padre.

O aplicativo "Roman Catholic" acompanha os católicos pelo processo de sacramento e contém o que a empresa responsável pelo programa considera ser "uma avaliação personalizada da consciência para cada usuário".
Segundo os inventores, o programa não foi criado para substituir as confissões presenciais, mas ajuda os católicos no processo, que geralmente envolve admitir pecados aos padres em uma cabine de confissão.
Reportagens afirmando que o aplicativo tinha recebido aprovação da Igreja Católica nos EUA indicaram que agora seria possível se confessar através do iPhone.
(Gazeta do Povo)
"Confessar-se no iphone?" "Confessar-se com iphone?" "Confessar-se ao iphone?".
Alguns sites deram como novidade e "avanço" da Igreja que o fiel pudesse "confessar-se pelo iphone". Acho que faltou um pouquinho de boa vontade na compreensão do aplicativo. Ele nada mais faz do que auxiliar no "exame de consciência" para o fiel e um tipo de "cola" no momento da confissão. Ajuda? Talvez.

terça-feira, 17 de maio de 2011

JÁ VÍ ISSO NO CATOLICISMO - Silas Malafaia se revolta com cantores evangélicos no Twitter


Malafaia criticou Ana Paula Valadão, Aline Barros, Fernanda Brum e André Valadão, por omissão na votação do STF que aprovou a união gay no país.

Após convocar os cristãos a enviarem emails para os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal que votariam na ação que reconhece a união entre casais do mesmo sexo como uma "entidade familiar", o pastor Silas Malafaia causa rebuliço no Twitter ao cobrar cantores e personalidades evangélicas pela omissão em não apoiá-lo nesta causa.

Em sua página no microblog, Malafaia disparou mensagens afirmando que os homossexuais deitaram e rolaram nas redes sociais ao comemorar a quase aprovação da união homoafetiva no Brasil.

Os tweets que foram enviados para Ana Paula Valadão, Aline Barros, Fernanda Brum e André Valadão continham o seguinte texto: “ Obrigado pela omissão de vcs em não rtt p/ conclamar o povo de Deus a pressionar os ministros do STF num assunto q é fundamental q favorece os homossexuais. Se twitter é para mostrar agenda e fotos, é melhor acabar pq não presta pra nada.”

Ana Paula Valadão responde acusação de Silas Malafaia

Em sua página no Twitter, Silas Malafaia disparou mensagens para diversos cantores evangélicos afirmando que os homossexuais deitaram e rolaram nas redes sociais ao comemorar a quase aprovação da união homoafetiva no Brasil e cobrando pela omissão deles em apoiá-lo nesta causa.

A líder do ministério Diante do Trono, Ana Paula Valadão, foi uma das personalidades evangélicas que Malafaia escreveu dizendo: “ Obrigado pela omissão de vcs em não rtt p/ conclamar o povo de Deus a pressionar os ministros do STF num assunto q é fundamental q favorece os homossexuais. Se twitter é para mostrar agenda e fotos, é melhor acabar pq não presta pra nada.”

Ao ler a mensagem do pastor Ana Paula escreveu em sua página pessoal do microblog: “ Tive a tristeza de ler alguns twittes q citam meu nome com acusações e julgamentos. É verdade, cada um dará contas de si mesmo a Deus, e de cada palavra que proferimos. Lamento por algumas partes do Corpo de Cristo que se acham no direito de acusar outros por não agirem como eles sentem que Deus os chamou para agir. Eu só posso dizer o que eu sinto que Deus quer que eu diga..Avivamento, a volta de uma pessoa ou de uma nação para Deus e Seus princípios, a meu ver não é algo que aconteça de cima para baixo...Podem haver leis proibindo isso ou aquilo e as pessoas continuarem na prática de pecado. Creio que o avivamento vem de baixo para cima e a mudança ou estabelecimento de leis segundo os padrões de Deus serão conseqüência do que se passa numa sociedade em avivamento, que quer Deus mais do que querer mudança ou impedimento de legislação, clamo por mudança do coração” escreveu a cantora.

Após ler as mensagens de Ana Paula, Silas Malafaia revidou dizendo: “Qdo é pra defender seu nome, responde rapidamente. Qdo é pra defender o Reino de Deus, diz q ta viajando."

(Folha Gospel)

Líderes de grupo Gay explicam sua postura frente aos ensinamentos da Igreja

Pe. Robert Coogan, fundador de São Elredo (na foto à direita)


Os dois dirigentes do grupo gay São Elredo da diocese de Saltillo (México), assinalaram em conversações com a agência ACI Prensa que se consideram plenamente católicos e contam com o apoio do Bispo desta diocese ao norte do México, Dom Raúl Vera; apesar de sustentar princípios que se encontram em contradição com os ensinamentos da Igreja.

A agência do grupo ACI em espanhol, a ACI Prensa entrou em contato com o P. Robert Coogan e Noé Ruiz Malacara, respectivamente Fundador e Coordenador do grupo LGTB, logo que estes publicaram no site da diocese de Saltillo dois comunicados criticando a notícia que a ACI Prensa publicou sobre a postura deste grupo e o apoio de Dom Vera a um "Foro da Diversidade", que promove o estilo de vida homossexual.

Durante a extensa conversação com ambos, que a ACI Prensa oferece em sua totalidade, Ruiz Malacara pediu que "vocês (ACI Prensa) pedissem uma desculpa e que mandassem uma desculpa por meio de seu site, porque não me parece justo isso, o fato de ter tirado notas de Internet e colocá-las em um contexto homofóbico".

Mais adiante, o Coordenador de São Elredo explicou o objetivo do grupo LGTB indicando que "nós estamos lutando por uma aceitação das pessoas para dignificar as pessoas, não estamos lutando para que na Igreja sejam mudados os preceitos nem sejam mudados os conceitos que são milenários e que sempre soubemos".

"Dom Raúl Vera -acrescentou- é uma das pessoas que apóiam a Comunidade, não pelo fato de ser uma comunidade gay nem porque vamos escandalizar nem nada disso, mas desde o ponto de vista humanístico, é um defensor de direitos humanos, e o que menos quer é que as pessoas sofram, e sofram discriminação e um dos setores que sofremos discriminação somos nós como homossexuais".

"Aqui na diocese de Saltillo, Dom Raúl nos tornou parte da mesma e nos apoiou com seus ensinamentos e também nos devorou as orelhas, ele também nos disse que há preceitos da Igreja que não podem ser mudados".

Sobre o Foro da Diversidade, o Coordenador do grupo São Elredo explicou que se trata de "um foro de informação para a comunidade em geral, cristãos ou não cristãos, católicos ou não católicos, para quem queira conhecer sobre o que faz a comunidade gay".

"O propósito deste tipo de palestras é que as pessoas saibam que entre duas mulheres, dois homens, podem criar um filho e vivem da maneira mais normal e mais comum. Existem pessoas cujos filhos são cuidados pela avó e a mãe e não por isso quer dizer que vão ser gays, mas dar-lhes um ponto de vista diferente ao que todo mundo tem a respeito da maternidade ou da paternidade. Não atentando contra a família e não atentando contra os princípios familiares, mas dar uma opção de que as famílias homoparentais são igual às famílias heterossexuais", assinala.

Em relação ao celibato nas relações homossexuais, o dirigente assinalou que "há muita gente que prefere o celibato, mas existem outras pessoas que querem exercer sua sexualidade... nós não podemos mandar na sua vida privada nem nada, nós o único que fazemos é aproximá-los de Deus".

Finalmente, quis deixar claro que "somos católicos, somos cristãos, acreditamos no Evangelho e somos parte de uma criação divina, Deus não se equivoca ao criar as pessoas e tampouco se equivocou ao nos criar-nos".

Fala o Pe. Coogan

O Pe. Coogan, por sua parte, explicou que os ensinamentos do Catecismo sobre a homossexualidade são corretos, mas que para trabalhar com as pessoas que têm atração por outras do mesmo sexo, "é necessário ir além do Catecismo". "Algo que as pessoas sempre querem é que a Comunidade São Elredo diga aos homossexuais que o ato homossexual sempre é pecado grave... As pessoas que nos atacam querem que digamos às pessoas homossexuais que não podemos ter relações. Sempre querem dizer-nos isso".

"Por exemplo -explica- se alguém tiver uma enfermidade e vai ao doutor, e o doutor diz à pessoa que não pode comer isso, não pode comer o outro, não pode comer, e te dá uma lista de coisas que não pode comer a pessoa, a pobre pessoa diz, pois, que vai morrer de fome. Então, um ensinamento negativo não é um ensinamento. Não se deve dizer a pessoas com esta orientação o que não devem fazer, e sim ajudar as pessoas a encontrarem onde construir sua vida. Como o médico que está proibindo um montão de mantimentos tem um dever de dar à pessoa um cardápio que pode seguir e um menu variado. Da mesma maneira a Igreja, como Igreja temos um dever de ampliar o ensinamento. Como pode uma pessoa com orientação para o mesmo sexo encontrar uma vida plena? E a única resposta que oferece o Catecismo é dizer-lhes que vivam o celibato e isso não é adequado".

O Pe. Coogan assinala logo que o ensinamento do Catecismo, portanto, "não é suficiente", porque "não está dirigida a estas pessoas, está dirigida ao mundo inteiro. Para as pessoas que vivem esta realidade, é preciso caminhar com elas, ajudando estas pessoas a sanarem a auto-estima danificada por um mundo intolerante".

Na entrevista o sacerdote reafirma que o grupo São Elredo se apóia na convicção de que a homossexualidade "é uma orientação permanente. Ou seja, começa em muito tenra idade e é permanente, como se escreve com a mão direita ou a mão esquerda, é algo inato na pessoa". Ele sustenta, ademais que esta afirmação é científica.

Sobre a pergunta se "os homossexuais são criados assim Por Deus", como afirma o escrito publicado na página Web da diocese de Saltillo como uma queixa contra a nota original da agência ACI Prensa, o Pe. Coogan insiste que a homossexualidade "não é uma maldição, é uma distinção, é parte da diversidade da criação de Deus. Você quer dizer a Deus que está equivocado em sua criação? quem está equivocado é uma sociedade que discrimina contra homossexuais, não ser homossexual mas discriminar contra homossexuais, esse é o pecado, como diz o Catecismo".

A homossexualidade "não é uma tendência, é uma orientação inata nas pessoas, isso é o que está dizendo a ciência. A Igreja até a data segue examinando a evidência que está promovendo a ciência e ainda não a abraçou, está bem, não há problema, mas ao atender as pessoas com esta orientação é preciso tomar uma postura e nós tomamos esta postura".

Em relação à responsabilidade moral das pessoas homossexuais que têm relações sexuais, o Pe. Coogan assinala que "culpabilidade moral, na tradição mais antiga da Igreja... está afetada pela liberdade da pessoa... se não houver liberdade não há culpabilidade, a criança que dispara uma pistola não tem culpabilidade, então se existem pessoas que estão sujeitos à ira da sociedade, que tanta liberdade eles têm? Se tiverem medo de dizer a seus pais sobre sua orientação, porque temem que seus pais vão expulsá-los de casa, que tanta liberdade eles têm em suas vidas?".

A Comunidade São Elredo, é "um lugar onde se recebe a estas pessoas... onde escapa da sociedade que sempre está disposta a criticar, sempre está disposta a atacar e poucas vezes está disposta a ajudar". "Como este artigo que vocês puseram (que) fomenta a animosidade contra estas pessoas, como você se defende? Você pode ser responsável ou o que escreveu este artigo pode ser responsável pelo fato que alguém bata em uma pessoa por sua orientação, como se defende isso? Dizendo que o Papa se esforçou por falar contra homossexuais? O Papa não o fez".

"Os homossexuais estão acostumados a escutar que estão mal, que a Igreja não os ama, que estão destinados ao inferno e outros ensinamentos de ódio, mas e o recolhimento? Alguém diz que são uma bênção para o mundo? O que Deus cria é uma bênção para o mundo, os homossexuais são uma bênção para o mundo, o mundo não pode existir sem homossexuais, não pode sobreviver. Deus em sua sabedoria criou a diversidade", acrescenta.

Na entrevista o sacerdote reitera seu apoio à legalização da união de pessoas do mesmo sexo, assim como à adoção de crianças por parte de casais homossexuais, assinalando que "é intolerância de parte da sociedade que faz que haja um preconceito contra a capacidade dos homossexuais de cuidarem das crianças".

Hoje em dia, precisa o sacerdote, "temos que perguntar-nos quais são os fins legítimos da orientação para o mesmo sexo, tem fins, por que existe? por que Deus o criou? E não temos um ensinamento nesta área ainda, vamos ter, há filósofos trabalhando nisso, mas não temos uma resposta ainda, quais são seus fins".

O ensinamento da Igreja sobre a Homossexualidade

A doutrina católica em relação à homossexualidade está resumida em três artigos do Catecismo da Igreja Católica; 2357, 2358 e 2359. Nestes artigos a Igreja ensina que:

Os homossexuais "Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á, em relação a eles, qualquer sinal de discriminação injusta".

A homossexualidade, como tendência é "objetivamente desordenada", que "constitui, para a maior parte deles (os homossexuais), uma provação”.

Apoiada na Sagrada Escritura "a Tradição declarou sempre que "os atos homossexuais são intrinsecamente desordenados", "não procedem de uma verdadeira complementaridade afetiva e sexual" e portanto "não podem receber aprovação em nenhum caso".

"As pessoas homossexuais são chamadas à castidade” e "pelo apoio duma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem aproximar-se, gradual e resolutamente, da perfeição cristã".

União gay: Juristas e Igreja contestam a decisão do STF



Para o arcebispo do Rio, definição de família ''não nasce do voto ou da opinião de um grupo''; para procurador, não é matéria de jurisdição

Reunidos em Aparecida (SP) para a 49º Assembleia Geral, as lideranças da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) repetiram nesta quinta-feira (5) que têm ressalvas à decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que decidiu no começo da noite, por unanimidade, a favor da união estável de homossexuais.

"A definição do que é uma família não nasce do voto ou da opinião de um grupo majoritário. É algo de direito natural, está inscrito na própria condição humana", afirmou d. Orani João Tempesta, arcebispo do Rio.

D. Orani ressaltou que a Igreja Católica não é contrária aos "legítimos direitos das pessoas". Como exemplo, afirmou que recebem apoio da Igreja leis relacionadas à partilha de bens de pessoas do mesmo sexo que construíram um patrimônio juntas. Contudo, não seria possível admitir a equiparação legal com o casamento heterossexual, com o consequente reconhecimento dos direitos associados a uma família tradicional.

Em entrevista coletiva anterior ao resultado na corte judicial, o bispo auxiliar de Belo Horizonte (MG), dom Joaquim Mol Guimarães, disse ser justo conceder aos casais gays os direitos econômicos, a repartição de bens, mas ressaltou que a preocupação da Igreja é com a entidade família.

“Penso que se pontua muito bem quando se fala de direitos econômicos, repartição de bens aos casais homoafetivos. Tudo isso tem que ser feito mesmo quando as pessoas estão conjuntamente empenhadas, mas a grande preocupação da Igreja e de muitas outras pessoas e instituições é exatamente com a base da família. Penso que esse é o grande pano de fundo do julgamento que está se dando, agora, no Supremo", afirmou.

Dom Edney Gouvêa Mattoso, bispo de Nova Friburgo (RJ), disse que é preciso diferenciar a união civil e o casamento. “Uma coisa é união civil, outra coisa é casamento”. Ainda segundo ele, “o direito de duas pessoas que conviveram e constituíram patrimônio, herdar, eu penso que é consenso, mas não se deve chamar a essa união casamento”.
“Nós sempre defenderemos a união sacramental da família: ‘os dois formarão uma só carne e o que Deus uniu o homem não separa”’, completou o arcebispo de Maringá (PR), dom Anuar Battisti.

Crítico do que qualificou como "ativismo judicial do Supremo", o jurista Ives Gandra Martins, de 76 anos, ex-professor titular de Direito Constitucional da Universidade Mackenzie, defende a mesma opinião. "Pessoalmente sou contra o casamento entre homossexuais, não contra a união. A união pode ser feita e tem outros tipos de garantias, como as patrimoniais. Minha posição doutrinária, sem nenhum preconceito contra os homossexuais, é que o casamento e a constituição de família só pode acontecer entre homem e mulher. Mas o Supremo é que manda e sou só um advogado."

Para Martins, o STF assumiu o papel do Congresso Nacional ao decidir sobre o tema. "Sempre fui contra o ativismo judiciário. O que a Constituição escreveu é o que tem de prevalecer. É evidente que não estou de acordo com os fundamentos da decisão. Entendo que o STF não pode se transformar num constituinte."

Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul, diz que a decisão sobre as uniões homoafetivas cabe ao Congresso. "Isso é o espaço para discussão do legislador, como se fez na Espanha e em Portugal. Lá esse assunto foi discutido pelo Parlamento. O Judiciário nesse ponto não pode substituir o legislador."

A partir de agora, a decisão vai prevalecer em todo o País. "Como advogado tenho de reconhecer que, indiscutivelmente, todos os julgadores terão de decidir de acordo com a decisão do STF", diz Martins.


(Folha Gospel - UOL)

SALVE DOM DIMAS - Secretário geral da CNBB é nomeado arcebispo de Campo Grande.


O papa Bento XVI nomeou do secretário geral da CNBB e bispo auxiliar do Rio de Janeiro, dom Dimas Lara Barbosa, novo arcebispo da arquidiocese de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. Ele sucederá a dom Vitório Pavanello, 75, que teve seu pedido de renúncia aceito papa por causa da idade, conforme o cânon 401 § 1º.

Em saudação enviada ao povo de Campo Grande, dom Dimas se apresenta como um “irmão entre irmãos”.

“Venho até vocês como um irmão entre irmãos, com o firme propósito de dar o melhor de mim mesmo, para que todos possamos crescer no conhecimento e na vivência da Palavra de Deus e da Fé da Igreja”, disse.

DOM DIMAS

O novo arcebispo de Campo Grande é mineiro de Boa Esperança. Nascido em 1º de abril de 1956, foi ordenado padre no dia 3 de dezembro de 1988. Nomeado bispo auxiliar do Rio de Janeiro, recebeu a ordenação episcopal no dia 6 de setembro de 2003. Quatro anos depois, em maio de 2007, foi eleito secretário geral da CNBB.

Antes de entrar para o seminário, dom Dimas fez Engenharia Eletrônica no Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP). Estudou filosofia no Instituto de Filosofia São Bento, em São Paulo, e teologia no Instituto de Teologia Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté (SP). Na Universidade Gregoriana de Roma, fez doutorado em Teologia Sistemática.

Justiça proíbe que a Ordem dos Músicos do Brasil fiscalize atividades musicais religiosas

A juíza federal substituta Veridiana Gracia Campos, da 1ª Vara Federal Cível de São Paulo, concedeu liminar em ação civil pública movida pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal em São Paulo, e determinou que o Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil deixe de praticar qualquer ato que impeça ou atrapalhe a realização de eventos musicais religiosos em templos, igrejas e ambientes de natureza religiosa.

A decisão, que tem efeito em todo o território nacional, impede também que a OMB multe músicos membros das igrejas que não sejam inscritos na Ordem dos Músicos, e estabelece também uma multa de R$ 10 mil em caso de descumprimento, para cada prática irregular.

A ação civil pública, com pedido de liminar, foi proposta pelo Procurador Regional dos Direitos do Cidadão em São Paulo, Jefferson Aparecido Dias, para que a Justiça condene o Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil (OMB) a não mais praticar qualquer ato, em todo o território nacional, que possa impedir ou atrapalhar a realização de eventos musicais e religiosos nos templos, igrejas e outros ambientes similares, bem como aplicar multas, mediante a exigência de inscrição dos membros dessas instituições religiosas no Conselho.

O MPF considerou ilegal a fiscalização exercida pela OMB em templos e igrejas de outros cultos ao analisar a cópia do Mandado de Segurança nº 2009.61.00.018013-4, impetrado na Justiça Federal de São Paulo pela Igreja Pentecostal Deus é Amor contra o Conselho Regional da OMB no Estado de São Paulo.

Em junho de 2009, na Sede Mundial da referida Igreja, a banda que participava dos cultos foi surpreendida por uma fiscal da OMB, que impediu, mediante uma série de ameaças, que os músicos e a orquestra amadora executassem o repertório musical. A Igreja dirigiu-se ao Conselho Regional da OMB em São Paulo e não foi autuada em virtude da apresentação.

Entretanto, a Igreja foi novamente ameaçada de que, caso insistisse na apresentação musical em suas instalações por músicos não credenciados perante a OMB, seria multada. A Igreja ainda foi incumbida de fiscalizar se os cantores e músicos estavam ou não associados na OMB. O mandado de segurança foi julgado procedente pela Justiça.

O MPF solicitou informações à OMB sobre as fiscalizações nos templos religiosos. A OMB respondeu que as bandas que se apresentam em atos religiosos estariam promovendo shows disfarçados de atividades e ritos religiosos. A alegação confirma a acusação de que o Conselho Profissional faz fiscalizações e autuações durante apresentações musicais em templos e igrejas, exigindo dos respectivos músicos a inscrição junto ao órgão da classe, assim como o pagamento da respectiva taxa, conforme os artigos 16 e 17 da Lei nº 3.857/1960.

Para o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão Jefferson Aparecido Dias, autor da ação, é flagrante o “descumprimento de normas constitucionais que asseguram o direito à liberdade artística e ao livre exercício do culto religioso”. O procurador ressalta ainda de tratar-se de uma “ Violação a dois direitos fundamentais de grande envergadura”.

A juíza concordou com os argumentos da ACP e concedeu a liminar no último dia 27. Segundo a magistrada, “exigir que os músicos que atuem em igrejas ou outras instituições religiosas sejam somente aqueles credenciados pela Ordem dos Músicos configura inegável interferência na liberdade de culto, bem como desrespeita o mandamento constitucional que, em seu artigo 19, impõe ao Estado não embaraçar o funcionamento de cultos religiosos ou igrejas”.

Em outro trecho, a juíza Veridiana Gracia acrescenta que “em razão da proteção constitucional à liberdade de culto é indiferente que o músico que participe do culto seja ou não profissional, pois (…), prevalece a proteção constitucional à liturgia e ao livre direito ao exercício do culto e à liberdade de crença religiosa”.

ACP nº 00118373-44.2010.4.03.6100


(Folha Gospel)

O homossexualismo na visão dos Padres, Santos e Doutores da Igreja


11 maio 2011 Autor: admin | Postado em: Doutrina Católica

APOSTOLADO SPIRITUS PARACLITUS

Os Padres, Santos e Doutores da Igreja sempre condenaram a homossexualidade nas suas obras.

São Justino, Mártir (100-165)

São Justino, mártir e apologista cristão, nasceu em Flavia Neapolis e converteu-se ao cristianismo por volta do ano130. Ensinou e defendeu a religião cristã na Ásia Menor e em Roma, onde sofreu o martírio.

san-justino

Na sua Primeira Apologia, dirigida ao imperador Tito, São Justino explica os mistérios cristãos e da racionalidade da doutrina católica. Ele também aponta o absurdo paganismo e a imoralidade dos gregos e romanos:

“Porque vemos que quase todos que são expostos (não só as raparigas, mas também os homens) são trazidos para a prostituição. E como os antigos dizem ter criado rebanhos de cavalos bois ou cabras ou ovelhas, ou de pasto, agora nós vemo-los criar filhos apenas para essa vergonhosa utilização e para esse tipo de poluição. Uma multidão de fêmeas e hermafroditas, e aqueles que cometem iniquidades abomináveis são encontrados em todas as nações. E quem recebe aluguel destes, os direitos e impostos a partir deles, deve ser eliminado do seu reino.

E alguém que use essas pessoas, além dos ateus que mantêm relações infames e impuras, pode eventualmente ter relações sexuais com seu próprio filho, ou parente, ou irmão. E há alguns que até mesmo prostituem os seus próprios filhos e esposas, e alguns são abertamente mutilados com a finalidade de sodomia”.

* * *

Santo Ireneu de Lião (130-202)

Santo Irineu nasceu em Esmirna, na Ásia Menor, onde ele conheceu o bispo São Policarpo, discípulo do Apóstolo São João. Saindo da Ásia Menor para Roma, Santo Irineu juntou-se à Escola de S. Justino Mártir antes de se tornar Bispo de Lyon no sul da Gália. Os escritos mais conhecidos de Santo Irineu são “Contra as Heresias” e “Prova da Pregação Apostólica”, em que ele refutou gnosticismo.

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Santo Irineu reitera a condenação do homossexualismo pela Igreja:

“Além dessa blasfémia contra Deus, ele [Marcion], falando com a boca do diabo, disse em directa oposição com a Verdade, que ele e aqueles que são como ele, os sodomitas, os egípcios, todas as nações que praticaram todos os tipos de abominação, foram salvos pelo Senhor.”

* * *

Atenágoras de Atenas (2 º século)

Atenágoras de Atenas foi um filósofo que se converteu ao cristianismo no segundo século. Atenágoras escreveu o seu fundamento para os cristãos ao imperador Marco Aurélio em torno de 177. Ele defendeu os cristãos, a quem os pagãos tinham acusado de imoralidade. Em seguida, ele mostra que os pagãos, que eram totalmente imorais, nem sequer se abstém dos pecados contra a natureza.

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“Para aqueles que criaram um mercado para fornicação e estabeleceram recursos para a infâmia e todo o tipo de vil prazer, que não se conseguem abster até mesmo de homens, homens com homens cometendo abominações chocantes, insultando todos os mais nobres princípios e insultando de modo desonroso toda a obra justa de Deus.”

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São Jerónimo (340-420)

São Jerónimo é Padre e Doutor da Igreja.

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Ele também foi um exegeta notável e grande polemista. No seu livro “Contra Jovinianus”, ele explica como um sodomita necessita de arrependimento e penitência para ser salvos:

“E Sodoma e Gomorra poderiam ter apaziguado a ira de Deus, se estivessem dispostas a se arrependerem, com a ajuda de jejum para ganhar as lágrimas do seu arrependimento.”

* * *

São João Crisóstomo (347-407)

São João Crisóstomo é considerado o maior dos Padres gregos e foi proclamado Doutor da Igreja. A ele foi-lhe dado o título de “Crisóstomo” (“boca de ouro”), por causa de sua grande capacidade de oratória e sermões. Ele foi arcebispo e Patriarca de Constantinopla, e a sua revisão do grego na liturgia é usado até hoje.

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Nos seus sermões sobre São Paulo na Epístola aos Romanos, ele mora na extrema gravidade do pecado do homossexualismo:

“Mas se tu aprendeste e ouviste falar do Inferno e acreditas que não é fogo, lembra-te de Sodoma. Pois vimos, e com certeza continuamos a ver até mesmo na vida presente, uma aparência do Inferno. Quando muitos negam totalmente as coisas que virão depois desta vida, negam ouvir falar do fogo inextinguível, Deus traz à mente as coisas presentes. Por isso foi calcinada Sodoma. Pensa em como é grande o pecado, para ter forçado o Inferno a aparecer mesmo antes do seu tempo! Onde a chuva era incomum, porque a relação sexual era contrária à natureza, ela inundou a terra, tal como a luxúria havia feito com as suas almas. Por isso também a chuva era o oposto da chuva habitual. Agora não só ela não mexe no ventre da terra para a produção de frutos, mas tornou ainda inútil para a recepção das sementes. Foi também assim a relação dos homens entre homens, fazendo um corpo desta espécie mais inútil do que a própria terra de Sodoma.”

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Santo Agostinho (354-430)

O maior dos Padres do Ocidente e um dos grandes Doutores da Igreja, estabeleceu as bases da teologia católica. Nas suas “Confissões”, assim ele condena, com a Igreja, a prática da homossexualidade.

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“As infracções contrárias à natureza são em toda parte e em todas as vezes que se realizaram foram punidas. Tais foram as dos sodomitas. Todos eles deverão ser culpados do mesmo crime pela Lei Divina. Pois a relação que deve haver entre Deus e nós, é violada, quando a natureza, da qual Ele é o autor, é poluída pela perversidade da luxúria.”

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São Gregório Magno (540-604)

Papa São Gregório I é chamado de “o Grande”. Ele é Padre e Doutor da Igreja. Introduziu o canto gregoriano na Igreja.

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“A Sagrada Escritura confirma que o enxofre evoca o cheiro da carne, assim como fala da chuva de fogo e enxofre sobre Sodoma derramado pelo Senhor. Ele tinha decidido punir Sodoma por causa dos crimes da carne, e com o tipo de punição Ele enfatizou a vergonha do crime, pois quis que fedesse a enxofre, fogo e carne queimada. Foi exactamente por isso que os sodomitas, queimando com desejos perversos decorrentes da carne como fedor, devem perecer pelo fogo e enxofre para que através deste justo castigo percebam o mal que tinham cometido, comandados por um perverso desejo.

* * *

Santa Catarina de Sena (1347-1380)

Santa Catarina, uma grande mística e Doutora da Igreja viveu em tempos difíceis. O Papado estava no exílio em Avignon, na França. Ela foi fundamental para trazer de volta os Papas para Roma. Os seus “Diálogos com Deus” são escritos famosos.

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“Esses desgraçados não só são frágeis na sua natureza, mas pior, cometendo o pecado maldito contra a natureza e, como cegos e tolos, com a luz do seu intelecto escurecida, eles não sabem o mau cheiro da miséria em que se encontram. Não só este pecado cheira mal diante de Mim, que sou o Supremo e Eterna Verdade, mas realmente desagrada-me muito. Não só a Mim, mas aos próprios demónios. Não é que o mal lhes desagrada, porque eles não gostam de nada que seja bom, mas porque a sua natureza foi originalmente angelical, e sua natureza angelical faz com que eles se afastem quando este grande pecado é cometido.”

* * *

São Bernardino de Siena (1380-1444)

São Bernardino de Siena era um pregador famoso, conhecido pela sua doutrina e santidade.

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Quanto à homossexualidade, afirma:

“Nenhum pecado no mundo amarra a alma como a maldita sodomia, o pecado que sempre foi detestado por todos aqueles que vivem segundo Deus. Uma paixão desordenada, próxima da loucura, que perturba o vice intelecto, destrói elevação e generosidade da alma, faz do preguiçoso uma pessoa irascível, teimoso e obstinado, servil e macio e incapaz de qualquer coisa. Além disso, agitada por um desejo insaciável por prazer, a pessoa sodomita não segue a razão, mas o instinto. Eles tornam-se cegos e, quando os seus pensamentos devem subir para coisas altas e grandes, eles são frívolos e reduzidos para as coisas vis, inúteis e podres, que nunca poderiam fazê-los felizes. Assim como as pessoas participam da glória de Deus em diferentes graus, de igual modo também no Inferno alguns sofrem mais que outros. Quem vive com esse vício de sodomia sofre mais do que outras, porque este é o maior pecado.”

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São Pedro Canísio (1521-1597)

São Pedro Canísio, jesuíta e doutor da Igreja, é responsável por ajudar um terço da Alemanha abandonar o Luteranismo e retornar para a Igreja Católica.

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“Como diz a Sagrada Escritura, os sodomitas sempre foram extremamente perversos e pecaminosos. São Pedro e São Paulo condenaram sempre o pecado nefando e depravado. Na verdade, a Escritura denuncia essa indecência enorme (…) Aqueles que deviam ter vergonha de violar a lei divina e a lei natural são escravos da mais perversa depravação.”

Fonte: Livro DEFENDING A HIGHER LAW-Why We Must Resist Same-Sex “Marriage”and the Homosexual Movement

Lei que reconhece a "união estável" entre casais homossexuais viola a constituição, afirma Pe. Lodi


Em um artigo publicado este 10 Maio, o Pe. Luiz Carlos Lodi, Presidente do Pró-Vida de Anápolis, deplora o fato que, violando a Constituição, o Supremo Tribunal Federal reconheceu como “união estável” aquela entre pessoas do mesmo sexo e advertiu contra a tergiversação dos textos legais por parte dos ministros do STF que poderia levar a mais agressões à vida e à família e à aprovação legal de aberrações como a pedofilia ou zoofilia.

“Num futuro próximo, não só a pedofilia, mas também a bestialidade (prática sexual com animais) poderia ser admitida com base no mesmo argumento que admitiu a "família" fundada no homossexualismo”, alertou o Pe. Lodi.

O sacerdote recordou que a Constituição Federal de 1988 reconheceu como entidade familiar a "união estável" entre o homem e a mulher e citou o Artigo 226, § 3º do documento que diz: “Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento”

«Conforme reconhece o ministro Ricardo Lewandowski, "nas discussões travadas na Assembleia Constituinte a questão do gênero na união estável foi amplamente debatida, quando se votou o dispositivo em tela, concluindo-se, de modo insofismável, que a união estável abrange, única e exclusivamente, pessoas de sexo distinto"», afirmou o sacerdote pró-vida citando o presidente do Tribunal Superior Eleitoral.

“Logo, sem violar a Constituição, jamais uma lei poderia reconhecer a "união estável" entre dois homens ou entre duas mulheres.De fato, o Código Civil, repetindo quase literalmente o texto constitucional, reconhece a "união estável" somente entre o homem e a mulher”.

O Pe. Lodi continua seu texto citando o Artigo 1.723 do Código: “É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o objetivo de constituição de família”.

“A não ser que se reformasse a Constituição, os militantes homossexualistas jamais poderiam pretender o reconhecimento da união estável entre dois homossexuais ou entre duas lésbicas. Isso é o que diz a lógica e o bom senso. No julgamento ocorrido em 4 e 5 de maio de 2011, no entanto, o Supremo Tribunal Federal, ferindo regras elementares da coerência lógica, reconheceu por unanimidade (!) a "união estável" entre duplas homossexuais”, lamentou o padre.

“Uma das consequências imediatas do reconhecimento da "união estável" entre pessoas do mesmo sexo é que tal união poderá ser convertida em casamento, conforme o artigo 1726 do Código Civil: "A união estável poderá converter-se em casamento, mediante pedido dos companheiros ao juiz e assento no Registro Civil". De um só golpe, portanto, o Supremo Tribunal Federal reconhece a "união estável" e o "casamento" de homossexuais!”, advertiu.

“Para se avaliar quão disparatada é essa decisão, observe-se que, embora a "união estável" e o casamento sempre ocorram entre um homem e uma mulher, não ocorrem entre qualquer homem e qualquer mulher. Não pode haver casamento, por exemplo, entre irmão e irmã, entre pai e filha ou entre genro e sogra. Esses impedimentos baseados na consanguinidade e na afinidade (art. 1521, CC) aplicam-se também à "união estável" (art. 1723, § 1º, CC). A diversidade dos sexos é necessária, mas não basta. Não se reconhece "união estável" entre um homem e uma mulher "impedidos de casar" (art. 1727)”, asseverou o sacerdote líder do movimento pró-vida goiano.

“Será que os Ministros do STF considerariam inconstitucionais estas proibições do casamento de parentes próximos? Em outras palavras: é "preconceituosa" e "discriminatória" a lei que proíbe as uniões incestuosas? Parece que a resposta seria afirmativa. Pois embora o incesto seja uma perversão sexual, ele ainda está abaixo do homossexualismo, que foi admitido pela Suprema Corte como meio de constituição de uma "família"”, afirmou.

O outro perigo para o qual alertou o Pe. Lodi foi a pedofilia: “E quanto à pedofilia? Seria sua proibição um simples "preconceito de idade"? Esse é o argumento da associação NAMBLA de pedófilos dos Estados Unidos[4], que usa a palavra "ageism" ("idadismo" ou etarismo) para criticar a proibição de praticar atos homossexuais com crianças”.

“Andemos adiante. Quando a Constituição fala que "todos são iguais perante a lei" (art. 5º) não diz explicitamente que este "todos" se refere apenas aos seres humanos. Estariam os animais aí incluídos? Seria, portanto, inconstitucional a proibição de uma "união estável" ou de um "casamento" entre uma pessoa e um animal?”, questionou o Pe. Lodi.

O Pe. Lodi quis destacar o absurdo da decisão do STF da seguinte maneira: “Imagine-se que dois amigos compartilhem a mesma habitação a fim de fazerem um curso universitário. Enquanto eles viverem castamente, não terão qualquer direito especial. Se, porém, decidirem praticar entre si o vício contra a natureza de maneira "contínua, pública e duradoura", constituirão, se quiserem, uma "família", com todos os direitos a ela anexos. A decisão do STF constitui um privilégio para o vício em detrimento dos que vivem a castidade”.

“Com o golpe de 4 e 5 de maio de 2011, o Estado brasileiro perdeu toda a segurança jurídica. Se a Suprema Corte reserva a si o direito não só de legislar (o que já seria um abuso), mas até de reformar a Constituição, mudando o sentido óbvio de seu texto em favor de uma ideologia, todo o sistema jurídico passa a se fundar sobre a areia movediça. A vergonhosa decisão demonstrou que a clareza das palavras da Constituição não impede que os Ministros imponham a sua vontade, quando conflitante com o texto constitucional”, lamentou uma vez mais o sacerdote.

O padre Lodi destacou a iniciativa da Frente Parlamentar em Defesa da Vida - contra o Aborto – que pretende apresentar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que acrescente as palavras "desde a concepção" no artigo 5º, caput, que trata da inviolabilidade do direito à vida. O sacerdote afirma que essa emenda, se aprovada, sepultaria toda pretensão abortista no país, se for possível contar com a seriedade da Suprema Corte.

“Essa seriedade, porém, foi perdida com a admissão das "uniões" homossexuais. É de se temer que, mesmo diante da expressão "desde a concepção", alguns Ministros do STF inventem uma peculiar "interpretação" do texto que não exclua o direito ao aborto”, advertiu.

Segundo o Pe. Lodi, a monstruosidade lógica do julgamento da ADPF 132 / ADI 4277 “ultrapassa tudo o que se conhece de absurdo em alguma Corte Constitucional”.

“Esse golpe foi dado com base no direito da mulher à privacidade e na negação da personalidade do nascituro. No entanto, a decisão não foi unânime. Dos nove juízes, houve dois que se insurgiram contra ela. No Brasil, porém, para nosso espanto e vergonha, não houve dissidência. Todos os membros do STF admitiram enxergar uma inconstitucionalidade que não existe no artigo 1723 do Código Civil”.

“Isso faz lembrar o conto "A roupa nova do imperador", cujos tecelões afirmavam que só não era vista pelos tolos. Enquanto o monarca desfilava com camiseta e calça curta, todos - com exceção de uma criança - se diziam admirados com a beleza da inexistente roupa. Desta vez, os Ministros, temerosos de serem considerados não tolos, mas "preconceituosos", "retrógrados" e "homofóbicos" acabaram todos por enxergar uma inconstitucionalidade inexistente. Espera-se o grito de alguma criança para acabar com a comédia”, conclui o Pe. Lodi em seu artigo.

Para ler o artigo completo do Pe. Luiz Carlos Lodi, visite o site do Pró-vida de Anápolis:
http://www.providaanapolis.org.br/index1.htm

quinta-feira, 12 de maio de 2011

JESUS MISERICÓRDIA - A LOUCURA GAY - CHOCANTE

@ Pedofilia e Pedofobia (Parte 1): A próxima “luta” do Movimento Gay.

ARTIGO DE [06/05/2011] - COMPILADO NA ÍNTEGRA SEM EDIÇÃO

“Muitos relacionamentos homossexuais se dão de modo melhor quando há grande diferença de idade, e isso não traumatiza ninguém.” (Paulo Ghiraldelli Jr., filósofo, escritor e professor da UFRRJ)

No artigo que escrevemos semana passada “Sergipe na rota da Homofobia (?) e da Pedofilia (?): A farsa da propaganda homofóbica e o risco da apologia pedófila.”, mostramos um desazado texto – “Meu Moleque Ideal” – no qual, segundo os vários autores que citamos, encontra-se uma clara apologia à pedofilia, feita pelo seu autor, o Sr. Luiz Mott, antropólogo, professor da UFBA e principal intelectual do movimento gay no Brasil. Para o Prof. Luiz Mott: “enquanto continuar em 18 anos a idade da maioridade sexual em nosso país, o jeito é obedecer a lei (…).
Mas nada impede-nos de lutar pela redução da idade do consentimento sexual” (“Crônicas de um gay assumido”, RJ, Editora Record, 2003). E é justamente sobre essa redução da idade do consentimento sexual – em outras palavras, liberação e institucionalização da pedofilia – que queremos falar, porque tal tema, além de ser de extrema gravidade e periculosidade para as nossas crianças e adolescentes, trata-se da próxima “luta” ou fronteira a ser conquistada pelo Movimento Gay no Brasil. Isto mesmo: sobre o fundamento da chamada Teoria Queer e do temário “Diversidade Sexual”, o movimento gay no Brasil agora lutará para a liberação e institucionalização da pedofilia como prática sexual possível entre adultos e infanto-juvenis. Porque, como disse o insipiente constitucionalista Luiz Roberto Barroso no julgamento do STF sobre a união gay, “qualquer maneira de ‘amar’ vale a pena”.

Eu, como disse o jurista Cícero na virada da Era Cristã (63 a.C.), dada a perversão dos costumes em Roma, in “Catilinarian Orations”, diria: O Tempora, O Mores! (Que tempos, que costumes!).


Em “Um olhar Crítico sobre o Ativismo Pedófilo”, artigo da advogada e Profª Suheyla Verhoeven, afirma-se, in verbis, que: “apesar de as organizações pedófilas repudiarem a idéia de violência para a obtenção do prazer carnal com uma criança, pregam ser natural o envolvimento sexual de pessoas, independentemente de suas idades, desde que haja o mútuo consentimento”, como se uma criança menor impúbere de, por exemplo, 5 anos, pudesse ter discernimento distintivo entre um carinho fraterno e uma maliciosa carícia para que, assim, pudesse, sexualmente, consentir. Mas isso, realmente, é o que pretende o movimento gay, justificando tal infame comportamento através de teorias abjetas e fruto da perversão mental e, muitas vezes, sexual, dos seus autores.

E não são poucos os acadêmicos no meio universitário que defendem, abertamente, esta bandeira, fazendo uma inescrupulosa distinção entre o comportamento pedófilo e o comportamento pedófobo, sendo aquele permissivo e louvável e este último condenável e criminoso. Para tal distinção, eles recorrem à origem etimológica das palavras, porque, filologicamente, no grego clássico, “filia” significa, lato sensu, amor e “fobia”, medo ou aversão. Étimo e filologicamente a distinção está correta, mas, semântica e correspondentemente à realidade dos fatos, trata-se, tal comportamento aliciatório de adultos para com os infanto-juvenis (pedofilia ou pedofobia, como queiram), de um “crime” hediondo, como de fato ainda estabelece o nosso sistema penal.


Instituições como a NAMBLA (The North American Man/Boy Love Association – http://www.nambla.org), RENE GUYON SOCIETY dos EUA; MARTIJN (http://www.martijn.org/) e JON (http://www.jorisoost.nl/) da Holanda; AMBLA (Austalian Man Boy Love association) da Austrália; G-PAEDO, Fach und Selbsthilfegruppe Paedophilie e Verein Fuer Sexuelle Gleichberechtigung (VSG) da Alemanha; COALITION PÉDOPHILE QUEBECOIS do Canadá; DANISH PAEDOPHILE ASSOCIATION (DPA) da Dinamarca; entre tantas outras, financiam e promovem a pedofilia abertamente como prática sexual aceitável (http://www.ipce.info/newsletters/nl_e_2.html).

Aqui no Brasil, o movimento de legalização da pedofilia é uma das bandeiras – embora ainda latente e sem consenso entre eles – do movimento GLBT, como se vê em correspondência por email de abril de 2004, aberta e divulgada pelo CMI (http://migre.me/4s7Zg), entre a Profª Dra. Regina Facchini da UNICAMP (intelectual feminista) e o próprio Profº Luiz Mott. In verbis, diz o diálogo, que teve como ponto de partida um caso de abuso de infanto-juvenis de 8 a 14 anos no Maranhão: “(…) independente de usar um termo mais amplo ou mais circunscrito, dificilmente um pedófilo viria a público reivindicar seus direitos ou que o movimento por diversidade sexual o defendesse, simplesmente pq é bastante forte a idéia de que a pedofilia é algo abominável na nossa sociedade.(…) Talvez a atuação por esse caminho nas universidades, que são locais de formação de formadores de opinião, melhore as condições para a luta jurídica/legal num futuro próximo”.

Como se observa, o debate acadêmico está acontecendo e muitos intelectuais, a serviço das bandeiras do feminismo e do gayzismo, começam a introduzir no meio cultural – onde a guerra sempre é vencida por eles (veja o caso das novelas globais com o conteúdo apologético do homossexualismo) – o discurso da plena liberação sexual (com o nome “bonito” de Diversidade Sexual), onde se encaixaria, perfeitamente, o discurso e a prática da pedofilia. Neste sentido, o Prof. Dr. Paulo Ghiraldelli, da UFRRJ, um adepto da teoria queer (autor da epígrafe deste artigo), defende abertamente a pedofilia.

Diz ele: “A nossa história registra casos em que relações sexuais, até mesmo com certa violência, não deixaram marcas físicas e psicológicas em nenhuma das pessoas que estiveram envolvidas com isso na infância (…). A nossa história tem nos ensinado, também, que não são poucas as crianças que fantasiam experiências com adultos e que, uma vez perguntadas se foram “abusadas” sexualmente, dizem sim — com orgulho, de acordo com a expectativa dos que perguntam”.

E mais: “às vezes é mais fácil uma criança levar na brincadeira – e não ficar traumatizada – um jogo sexual proposto por um adulto do que vermos tal jogo ser aceito entre dois adultos que estão marcados por outros traumas. Os olhos dos adultos é que ficam marcados, e não por terem sido atacados, quando crianças, por supostos pedófilos”. E continua o Professor: “Isso precisa ser levado em conta para analisar cada caso, e ver a diferença entre alguém que precisa de um tratamento por ser pedófilo e alguém que está propondo práticas — que no limite não serão malévolas — que são as possíveis de serem propostas segundo uma série de fatores culturais” (“Amor e sexo entre pequenos e grandes”, Paulo Ghiraldelli, 24/08/2007, in: http://migre.me/4s8JR).


Assim, queridos leitores, esta é mais uma das propostas absurdas e abjetas do movimento gay, o mesmo que agora comemora nas ruas a promiscuidade institucionalizada via STF que não respeitou o que o povo brasileiro decidiu na CF de 1988.

No artigo da semana que vem, mostraremos como, historicamente, foram construídos os conceitos “desconstrutores” da moral judaico-cristã chamados de livre “Orientação Sexual”, “Expressão Sexual ”, “Diversidade Sexual”, culminando numa “Liberação Sexual” total, como pretende os teóricos queer e o movimento gay.

Artigo publicado no Jornal Correio de Sergipe em 06 de maio de 2011.
COMPILAÇÃO FIEL: MIGUEL COM SEUS ANJOS

Eletricista desempregado rejeita oferta de trabalho em clínica de abortos por convicção pró-vida

(esquerda à direita) August, Tim, Nicole e Adeline Roach.

O jornal The Catholic Spirit da Arquidiocese de Minneapolis (Estados Unidos) recolheu o testemunho de um eletricista católico que em apesar de estar desempregado desde julho de 2009 -devido à crise econômica que ainda afeta o país- rejeitou uma suculenta oferta de trabalho na construção de uma clínica abortista da rede Planned Parenthood.

Em meados de fevereiro, Tim Roach -que tem dois filhos pequenos- recebeu uma ligação do sindicato local sobre uma oferta de trabalho. "Não podia chegar em um momento melhor. Os benefícios por desemprego de Tim estão por acabar. Não podia acreditar que estavam oferecendo um trabalho por um prazo de onze meses com um salário anual de 65 000 a 70 000 dólares", afirma o periódico.

Tim pensou que o emprego era perfeito mas logo recebeu a má notícia. Tratava-se de uma posição na construção da nova clínica da Planned Parenthood na avenida University da cidade de St. Paul.
"Ele (o representante do sindicato) não estava realmente seguro de que iam praticar abortos ali. O rapaz evitou o ponto, acredito, para buscar me atrair e que eu dissesse sim. Mas, me disse a mim mesmo: 'Espere um minuto. É uma da Planned Parenthood'", a maior cadeia de clínicas abortistas do mundo.

Tim segue desempregado e sem perspectivas imediatas de emprego. Felizmente, sua esposa Nicole, de 37 anos, tem um trabalho a tempo completo em uma escola primária. Embora Tim tenha rejeitado a oferta com prontidão - a conversação Telefônica durou apenas um minuto - Nicole tomou mais tempo para acatar sua decisão, sobre tudo porque ela dirige o orçamento familiar e se ocupou da tensão financeira do desemprego prolongado de Tim.

"O primeiro que queria fazer era justificar (aceitar o trabalho)", mas logo percebeu que não era "só uma clínica".

"Em todo este processo, nossa fé se aprofundou. Sentimo-nos como se isto fosse uma prova para nossa fé. Escolhemos manter nossa fé", afirma Nicole e assegura estar impressionada pela reação do seu marido.

"Ele tem essa formação moral que o faz reconhecer imediatamente que isto não é o correto", afirma.

A história de Tim chegou por correio eletrônico ao Padre Erik Lundgren, vice-pároco da paróquia Divina Misericórdia, que Tim freqüenta, e a incorporou em uma de suas homilias.

"Pensei que é um exemplo inspirador para todos em nossa paróquia, sobre o zelo que é necessário que nós os católicos tenhamos no debate pró-vida, na luta pró-vida", afirma o sacerdote.

"É inspirador para mim como um sacerdote. Aqui, na Divina Misericórdia, as palavras, 'Jesus, confio em ti' escritas na nossa pia batismal, e é disto que se trata tudo isto", acrescentou.

Conforme afirma The Catholic Spirit, "Tim continua procurando um trabalho. Em última instância, seu objetivo é começar sua própria empresa, mas terá que ganhar e economizar dinheiro para que isto aconteça. Enquanto isso, está disposto a aceitar qualquer trabalho que possa encontrar".

"Nos últimos seis meses, aprendemos a tomar nossos temores e preocupações e entregá-las a Deus," diz Nicole, sua esposa. "Sentimo-nos orgulhosos de ser católicos e orgulhosos de tomar uma posição contra o aborto", acrescentou.

A oração expressa o desejo de Deus que toda pessoa possui, afirma o Papa



O Papa Bento XVI explicou que a oração é a expressão do desejo que possui toda pessoa de Deus, e é ao mesmo tempo um desafio “pois nela o homem toma consciência de si mesmo e de sua situação ante Deus”.

A seguir; uma tradução na íntegra do texto da catequese proferida em italiano:

Queridos irmãos e irmãs:

Hoje queria seguir refletindo sobre como a oração e o sentido religioso fazem parte do homem ao longo de toda sua história.

Vivemos em uma época em que são evidentes os sinais do secularismo. Deus parece ter desaparecido de vários ou parece haver-se convertido em uma realidade ante a qual se permanece indiferente. Entretanto, vemos ao mesmo tempo, muitos sinais que nos falam de um despertar do sentido religioso, um redescobrimento da importância de Deus para a vida do homem, uma exigência de espiritualidade, de superar uma visão puramente horizontal, uma visão material da vida humana.

Olhando a história recente, aprecia-se que fracassou a previsão de quem, desde a época do Iluminismo, antecipou o desaparecimento das religiões e exaltou uma razão absoluta, separada da fé, uma razão que teria feito desaparecer as trevas dos dogmatismos religiosos e dissolvido o ‘mundo do sagrado’ restituindo ao homem sua liberdade, sua dignidade e sua autonomia de Deus.

A experiência do último século, com as duas trágicas Guerras mundiais pôs em crise aquele progresso que a razão autônoma, o homem sem Deus, parecia poder garantir.

O Catecismo da Igreja Católica afirma: "Pela criação, Deus chama todos os seres do nada à existência... Mesmo depois de, pelo pecado, ter perdido a semelhança com Deus, o homem continua a ser à imagem do seu Criador. Conserva o desejo d'Aquele que o chama à existência. Todas as religiões testemunham esta busca essencial do homem" (n 2566).

Podemos dizer –como mostrei na última catequese– que não houve nenhuma grande civilização, desde os tempos mais longínquos até nossos dias, que não tenha sido religiosa.

O ser humano é religioso por natureza, é homo religiosus como é homo sapiens e homo faber: "o desejo de Deus –afirma também o Catecismo– está inscrito no coração do homem, porque o homem foi criado por Deus e para Deus" (n. 27).

A imagem do Criador está impressa em seu ser e sente a necessidade de encontrar uma luz para dar uma resposta às interrogantes sobre o sentido profundo da realidade; uma resposta que não pode encontrar em si mesmo, no progresso, na ciência empírica.

O homo religiosus não emerge só dos mundos antigos, ele atravessa toda a história da humanidade. Por este motivo, o rico terreno da experiência humana viu surgir variadas formas de religiosidade, no intento de responder ao desejo de plenitude e de felicidade, à necessidade de salvação, à busca de sentido.

Tanto o homem "digital" como o das cavernas, procura na experiência religiosa o caminho para superar sua finitude e para assegurar sua precária aventura terrena. De resto, a vida sem um horizonte transcendente não teria um sentido definido e a felicidade, à que todos tendemos, é projetada espontaneamente para o futuro, em um amanhã que ainda está por cumprir-se.

O Concílio Vaticano II, na declaração Nostra aetate, sublinhou-o sinteticamente: "Os homens esperam das diversas religiões resposta para os enigmas da condição humana, os quais, hoje como ontem, profundamente preocupam seus corações: que é o homem? qual o sentido e a finalidade da vida? que é o pecado? donde provém o sofrimento, e para que serve? qual o caminho para alcançar a felicidade verdadeira? que é a morte, o juízo e a retribuição depois da morte? finalmente, que mistério último e inefável envolve a nossa existência, do qual vimos e para onde vamos" (n.1).

O homem sabe que não pode responder por si mesmo à necessidade fundamental de entender. Inclusive se for iludido e se ilude sendo auto-suficiente, tem a experiência de não bastar-se a si mesmo. Tem necessidade de abrir-se ao outro, a alguma coisa ou alguém, que possa dar-lhe o que lhe falta, deve sair de si mesmo rumo Àquele que está em capacidade de preencher a amplitude e profundidade de seu desejo.

O homem leva em si uma sede de infinito, uma nostalgia de eternidade, uma busca de beleza, um desejo de amor, uma necessidade de luz e de verdade, que o dirigem para o Absoluto, o homem leva em si o desejo de Deus. E o homem sabe, de qualquer forma, que pode dirigir-se a Deus, sabe que pode rezar a Ele.

Santo Tomás de Aquino, um dos maiores teólogos da história, define a oração como a "expressão do desejo que o homem tem de Deus". Esta atração para Deus, que Deus mesmo pôs no homem, é a alma da oração, que se reveste logo depois de muitas formas e modalidades segundo a história, o tempo, o momento, a graça e apesar do pecado de cada orante.

A história do homem conheceu, em efeito, variadas formas de oração, porque ele desenvolveu diversas modalidades de abertura para o Outro, tanto assim que podemos reconhecer a oração como uma experiência presente em toda religião e cultura.

De fato, queridos irmãos e irmãs, como vimos na quarta-feira passada, a oração não está vinculada a um contexto particular, mas está inscrita no coração de toda pessoa e de toda civilização. Naturalmente, quando falamos da oração como experiência do homem assim como tal, do homo orans, é necessário ter presente que esta é uma atitude interior, antes que uma série de práticas e fórmulas, é um modo de ser ante Deus antes que o cumprimento de atos de culto ou pronunciar palavras.

A oração tem seu centro e se funda nas raízes do mais profundo da pessoa, por isso não é facilmente decifrável e, pelo mesmo motivo, pode estar sujeita a maus entendidos e mistificações.

Também neste sentido podemos entender a expressão: rezar é difícil. De fato, a oração é o lugar por excelência da gratuidade, da tensão para o Invisível, o Inesperado e o Inefável. Por isso, a experiência da oração é para todos um desafio, uma "graça" a ser invocada, um dom daquele a quem nos dirigimos.

Na oração, em toda época da história, o homem se considera a si mesmo e sua situação ante Deus, a partir de Deus e em ordem a Deus, e experimenta ser uma criatura necessitada de ajuda, incapaz de procurar por si mesmo o cumprimento da própria existência e da própria esperança.

O filósofo Ludwig Wittgenstein recordava que "rezar significa sentir que o sentido do mundo está fora do mundo". Na dinâmica desta relação que quem dá sentido à existência, com Deus, a oração tem uma de suas típicas expressões no gesto de ajoelhar-se. É um gesto que leva consigo uma radical ambivalência: de fato, posso ser obrigado a me ajoelhar –condição de indigência e escravidão– mas posso também me ajoelhar espontaneamente, declarando meu limite e assim, o meu ter necessidade de um Outro. Declaro-lhe ser fraco, necessitado, "pecador".

Na experiência da oração a criatura humana expressa toda sua consciência de si, tudo o que consegue captar da própria existência e, ao mesmo tempo, dirige-se toda ela para o Ser ante o qual está, orienta a própria alma àquele Mistério do qual se espera o cumprimento dos desejos mais profundos e a ajuda para superar a indigência da própria vida. Neste olhar um Outro, neste dirigir-se "além de" está a essência da oração, como experiência de uma realidade a superar o sensível e o contingente.

Entretanto somente em Deus que se revela a busca do homem encontra pleno cumprimento. A oração que é abertura e elevação do coração a Deus, converte-se assim em relação pessoal com Ele.

E mesmo se o homem esquecer o seu Criador, o Deus vivo e verdadeiro não deixa de chamá-lo primeiro ao misterioso encontro da oração. Como afirma o Catecismo: "Na oração, é sempre o amor do Deus fiel a dar o primeiro passo; o passo do homem é sempre uma resposta. A medida que Deus Se revela e revela o homem a si mesmo, a oração surge como um apelo recíproco, um drama de aliança. Através das palavras e dos actos, este drama compromete o coração e manifesta-se ao longo de toda a história da salvação". (N. 2567).

Queridos irmãos e irmãs, aprendamos a passar mais tempo ante Deus, ante Deus que se revelou em Jesus Cristo, aprendamos a reconhecer no silêncio, dentro de nós mesmos, sua voz que nos chama e nos reconduz à profundidade de nossa existência, à fonte da vida e a salvação, para superar o limite de nossa vida e nos abrirmos à medida de Deus, à relação com Ele, que é Infinito Amor. Obrigado".

No fim da Catequese, o Papa fez uma saudação aos grupos de brasileiros presentes na Praça e concedeu a todos a sua benção apostólica.

“Amados peregrinos de língua portuguesa, sede bem-vindos! A todos saúdo com grande afeto e alegria, particularmente aos fiéis brasileiros vindos das paróquias em Goiânia e Teresópolis, e aos grupos da Família Franciscana e de Schoenstatt. Aprendei a reconhecer no vosso íntimo a voz de Deus que, na oração, chama à profundidade da vossa existência, à fonte da vida e da salvação. Que Ele vos abençoe a vós e as vossas famílias!”.