domingo, 9 de fevereiro de 2014

Uma república socialista?



Dom Aloísio Roque Oppermann

Arcebispo Emérito de Uberaba (MG)

Se os serviços públicos são geridos por empresas particulares, ou pelo governo, é uma questão de eficiência. Não é de ideologia política. Mas não esqueçamos que os serviços públicos “gratuitos” alguém os precisa pagar. A passagem de ônibus eu posso pagar do meu bolso, diretamente para a companhia particular, que presta esse serviço. Ou eu entrego essa mesma contribuição ao governo, para que ele a administre. Não existe jantar gratuito. O socialismo sempre fascinou a mente humana, porque parece ser mais justo, e atender melhor à parte mais pobre da humanidade. Isto, precisamente, sempre foi o ponto fraco do capitalismo: não ter plano de salvação para os perdedores. Mas o socialismo carrega consigo uma mancha execrável. Não é capaz de respeitar o que é inerente ao ser humano, que é a sua liberdade. Como não conseguirá jamais se estabelecer com a concordância dos cidadãos, precisa se impor à força. As cabeças de quem pensa, e é cioso em permanecer livre, rolam inexoravelmente. Esse regime é o mais catastrófico da história, tendo assassinado mais de 80 milhões de rebeldes. Tornou-se uma mancha na história da humanidade.

No Brasil, alegremente estamos correndo para os braços das ditaduras. Sem pejo nenhum, e sem falsete no rosto dos nossos dirigentes, temos relações diplomáticas preferenciais com nações, onde as liberdades individuais são uma quimera. As visitas oficiais a certos países, de visceral princípio socialista, são uma constante. A importação de médicos estrangeiros (não quero duvidar de sua competência profissional), tem como objetivo acostumar nossa população com as belezas do socialismo. Os gastos financeiros com doações em favor de nações mais pobres (todas socialistas), são uma constante. Os Black Blocs, quebrando com grande satisfação os Bancos, mostram que já estão infectados com esse vírus, francamente anti-livre mercado. Os que querem os serviços públicos todos gratuitos, vivem de um delírio deplorável. Tudo está sendo feito à luz do sol. Os condutores da nação terão o direito de dizer: “eu avisei”. É muito provável que entre os condenados pelos crimes do mensalão, já se encontrem aqueles que, no futuro, serão os dirigentes da Nação.


Fonte: www.vatican.va

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

ONU e pedofilia: tira primeiro a trava do teu olho imundo



A Organização das Nações Unidas – ONU – lançou fogo pesado contra a reputação da Igreja Católica: nesta semana, divulgou um relatório em que acusa a Santa Sé de não ter tomado as medidas necessárias para erradicar os casos de pedofilia na Igreja, e de favorecer a impunidade dos criminosos. O Vaticano já respondeu a essa infâmia, afirmando que o relatório possui um conteúdo distorcido e injusto (Fonte: G1)
O representante do Vaticano na ONU, Arcebispo Silvano Tomasi, disse que o relatório foi notadamente influenciado por ONGs pró-casamento gay. Afinal, o texto chegava ao ridículo de cobrar mudanças na doutrina da Igreja sobre os atos homossexuais, o aborto e a contracepção. Essa cambada perdeu a noção do conceito de LIBERDADE RELIGIOSA? E o que tem a ver esses assuntos com a questão da pedofilia?
Dom Tomasi também ficou perplexo pelo fato de o Comitê da ONU ter ignorado as explicações detalhadas que a Santa Sé concedeu em uma audiência pública em janeiro, sobre como vem tratando os casos de abuso. Nos últimos anos, o Vaticano combateu com força a “cultura de acobertamento”. Os envolvidos em denúncias, muitas vezes, eram simplesmente transferidos de paróquia, e essa prática insana resultou em sofrimento e sequelas indescritíveis para dezenas de crianças e famílias.
Hoje, a Igreja exige que os párocos e bispos ajam de forma muito mais rígida. Em seus últimos dois anos de pontificado, Bento XVI expulsou da Igreja mais de 400 padres, após denúncias de pedofilia (Fonte: Último Segundo).
A Igreja está tomando as suas providências para proteger as crianças dos abusos sexuais. E a ONU? O que tem feito para combater os abusos sexuais a crianças praticados em grande número por seus agentes, em zonas de guerra e áreas de desastres? A denúncia é da ONG inglesa “Save the Children” (Fontes: CNN e BBC News).
Em 2008, a ONU afirmou que estava buscando facilitar as denúncias das vítimas e que sua postura era de tolerância era “zero” com os abusos. Porém, no melhor estilo “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, a ONU cobra que a Igreja indenize as vítimas de abuso – o que certamente é uma obrigação –, mas o fato é que pouco se ouve falar que ela preste assistência ou indenize as crianças vítimas de seus agentes.
“Poucos são os que ouviram falar de vítimas que tenham recebido assistência ou apoio financeiro ou até mesmo que tenham visto os autores dos crimes a serem punidos”.
- Johanna Mac Veigh, uma das responsáveis da Save the Children, sobre os casos de abuso sexual infantil praticados por agentes da ONU (Fonte: Público)
É, no mínimo, muito incoerente que uma instituição que se diz preocupada com o bem-estar das crianças tenha o aborto como uma de suas principais bandeiras, e financie campanhas “educativas” para sexualizar as crianças. No ano passado, a OMS, agência da ONU, lançou um guia sobre a educação sexual para crianças dirigido aos ministros da Saúde e da Educação na Europa, para que estes, por sua vez, difundam o conteúdo junto às escolas e governos.
Na página 29, o guia diz que a educação sexual dada pelos pais não é adequada para a sociedade moderna, por isso o estado deve intervir e garantir que as crianças recebam a “devida” educação sexual. E o que seria isso? Que tipo de informações as crianças devem receber? Confiram alguns temas “educativos” indicados pelo guia para abordar com crianças de:
…0 a 4 anos – “o gozo e o prazer quando tocamos nosso próprio corpo; a masturbação da primeira infância”; “o direito de explorar a identidade de gênero”; “o direito de explorar a nudez e o corpo”.
…4 a 6 anos – “amizade e amor por pessoas do mesmo sexo”.
E mais: é efetivamente BIZARRO que a ONU credencie para participar de suas atividades um instituto que pagava pedófilos para masturbar e estuprar crianças de 5 meses a 14 anos e, assim, obter dados para uma pesquisa sobre “orgasmo” infantil. Sim, em janeiro deste ano, o asqueroso Instituto Kinsey passou a ser uma das organizações de “status consultivo” da ONU (Fonte: site da ONU).
ONU hipócrita! Sepulcro caiado! Tira primeiro a trava do teu olho imundo!
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Agradeço ao amigo Diogo Linhares, do blog Campo de Batalha, pela ajuda na produção deste post.