quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Iniciativa popular busca alterar a constituição do estado de São Paulo para defender a vida




SÃO PAULO, 02 Nov. 11 / 08:04 am

Mais de 49 mil assinaturas em prol da emenda constitucional do Estado de São Paulo que visa explicitar o direito à vida desde a concepção até à morte natural, é o saldo momentâneo da Campanha São Paulo pela Vida e será o tema da última videoconferência da programação prévia ao II Congresso Internacional pela Verdade e pela Vida da Human Life International. A conferência será apresentada neste 2 de novembro, às 21h (horário de Brasilia), pelo coordenador da campanha, Prof. Hermes Rodrigues Nery.

O site especial do Congresso (www.livestream.com/congressoprovida), e o da ACI Digital (www.acidigital.com) serão os canais onde os internautas poderão assistir a videoconferência.

"Estamos motivados pela campanha popular da Lei da Ficha Limpa que contou com o apoio de toda Igreja Católica. Agora queremos reunir as mesmas vozes cidadãs para um projeto ainda mais ousado! Diferentemente de outros estados, São Paulo aceita emendas populares em sua Constituição e vamos aproveitar isso para fazer a vontade dos brasileiros, majoritariamente contrários à legalização do aborto!", explica o conferencista.

Iniciada há aproximadamente um ano, em 27 de novembro de 2010, pela Comissão da Diocese de Taubaté (SP) em Defesa da Vida e pelo Movimento Legislação e Vida, a campanha São Paulo pela Vida precisa de 300 mil assinaturas para mudar a constituição do Estado. A iniciativa conta com a adesão de dioceses paulistas e, em outubro, conquistou o apoio da Arquidiocese de Aparecida, onde se localiza o maior santuário mariano do mundo, a Basílica de Nossa Senhora Aparecida.

São Paulo pela Vida também conta com o apoio de diversos movimentos sociais, como o Movimento pela Cidadania em Defesa da Vida - Brasil sem Aborto, grupo de militantes pró-vida presente em pelo menos nove estados brasileiros e Distrito Federal.

O II Congresso pela Verdade e pela Vida começa amanhã, dia 03 de novembro, no Mosteiro de São Bento (SP), com programação especial para sacerdotes e religiosos estendida até o dia 04. Leigos e demais convidados contarão com programação própria nos dias 05 e 06 de novembro. Esta foi a primeira vez que o Congresso ofereceu programação prévia, por meio de videoconferências, com especialistas na área da Bioética, Comunicação e Direito.

Além do conferencista desta noite, Prof. Hermes Rodrigues Nery, participaram das videoconferências, a convite da Human Life International, o mestre em bioética e doutorando na mesma área, o padre diocesano, Hélio Luciano (Arquidiocese de Florianópolis); a procuradora-geral de Justiça do Maranhão, Fátima Travassos; e a jornalista perita em Redes Sociais e Novas Mídias, Fabíola Goulart. Todas as videoconferências estão gravadas no site www.livestream.com/congressoprovida e podem ser assistidas a qualquer momento pela internet.












quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vaticano publica importante documento sobre a confissão


O Vaticano acaba de publicar o documento "O sacerdote, confessor e diretor espiritual: Ministro da misericórdia divina", um manual de instruções sobre como ser bons confessores, elaborado pela Congregação para o Clero.

O texto leva as assinaturas do Prefeito do dicastério, Cardeal Mauro Piacenza e o secretário, Dom Celso Morga, que fizeram votos para que "os sacerdotes possam descobrir de novo o valor pastoral destes meios simples, muito comuns, que parece que não têm força pastoral mas que são muito potentes se sabemos administrar bem e se valorizarmos o estar disponíveis para administrá-los".

A primeira parte do texto explica no que consiste o sacramento da Penitência e dá indicações práticas sobre como administrá-lo e recebê-lo melhor. Por exemplo, inclui um exame de consciência só para sacerdotes.

"Que os sacerdotes sejam muito disponíveis para as confissões e a direção espiritual e que ao mesmo tempo, eles, também eu, confessemo-nos freqüentemente e tenhamos a direção espiritual", disse Dom. Morga.

A segunda metade do texto explica a doutrina sobre a direção espiritual, ensina a ajudar a outras almas, e como deixar-se ajudar por um diretor espiritual.

Bento XVI está decidido a dar ele mesmo o exemplo sobre o valor do sacramento da confissão e a direção espiritual. Ele o fará com um gesto bastante expressivo: este verão se sentará em um confessionário durante a Jornada Mundial da Juventude de Madrid e administrará este Sacramento a vários jovens.

"É necessário voltar ao confessionário, como lugar no qual celebrar o sacramento da reconciliação, mas também como lugar onde “ habitar ” com mais frequência, para que o fi el possa encontrar misericórdia, conselho e conforto, sentir-se amado e compreendido por Deus e experimentar a presença da Misericórdia Divina, ao lado da Presença real na Eucaristia".

Com estas palavras, o Santo Padre Bento XVI se dirigia durante o recente Ano sacerdotal aos confessores, indicando a todos e cada um a importância e a conseguinte urgência apostólica de redescobrir o Sacramento da Reconciliação, tanto na qualidade de penitentes, como na qualidade de ministros.

O texto completo em português pode ser visto ou baixado na página da Congregação para o Clero:http://www.clerus.org/clerus/dati/2011-05/20-13/Sussidio_per_Confessori_pt.pdf

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A síndrome pós-aborto persegue as mulheres para o resto da vida



Quando na Argentina os legisladores debatem a aprovação do aborto, o Dr. Ernesto Beruti, especialista em clínica obstétrica e ex-chefe da Maternidade do hospital Rawson (Argentina) recordou que em um aborto sempre há duas vítimas: a criança que está por nascer e a mãe, que geralmente termina sofrendo a síndrome pós-aborto, às vezes durante toda a sua vida.

Em uma reunião do Consórcio de Médicos Católicos em Buenos Aires, o perito assinalou que "ante a tragédia do aborto sempre há duas vítimas: a primeira é a criança que está por nascer, que perde o direito mais importante que temos todos os seres humanos, que é o direito à vida; a segunda é a mulher, que muitas vezes o faz por pressão do entorno, do marido, da família, e muitas vezes padece a síndrome pós-aborto, um calvário que despedaça a sua alma e a acompanha o resto de sua vida".

O Dr. Beruti disse que "é preciso ajudar, aliviar, acompanhar e não julgar –com um conceito de total compreensão– a essas pobres mulheres que tiveram a desgraça de ter abortado".

"É mais fácil que uma mulher tire um filho do ventre que retirá-lo de sua cabeça e de seu coração", acrescentou, referindo-se à síndrome pós- aborto.

Ao explicar este padecimento, citou o caso de uma anciã de 82 anos, que perguntou a um homem sentado ao lado em um ônibus que idade ele tinha. Quando este lhe respondeu que tinha 52 e inquiriu por quê a mulher perguntava, ela disse, em voz baixa: "Porque supus que você teria mais ou menos a idade que meu filho teria... se eu tivesse deixado ele viver!"

Outra cita que usou o Dr. Beruti remetia ao folheto "Qual é a causa de minha dor?", da Wisconsin Right to Life Education Fund, dos Estados Unidos. Uma mulher, Nereida Ortiz, dizia: "Disseram-me que essa era a melhor decisão. Mas não me falaram sobre o vazio emocional e físico que ia sentir e que me destruiria para sempre. O que posso fazer com a dor que sinto?".

Beruti explicou os métodos cirúrgicos usados pelos que fazem abortos e mostrou fotografias de pequenos abortados poucas semanas após sua gestação, com todos seus órgãos visíveis e diferenciados.

Amor de Deus é autêntico remédio para as feridas humanas, afirma Bento XVI



Ao presidir este meio-dia (hora local) a oração Mariana do Ângelus, o Papa Bento XVI ressaltou que o amor de Deus, o amor aos irmãos que brota Dele, é o verdadeiro remédio que cura todas as feridas humanas.

Em sua reflexão perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, o Santo Padre se referiu ao Evangelho de hoje no qual São Mateus propõe as palavras do Senhor Jesus: "vinde a mim todos os que estão fatigados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e encontrareis descanso para vossas almas. Porque meu jugo é suave e minha carga ligeira".

O Papa disse que esse olhar de Cristo ainda hoje “pousa sobre tantas pessoas oprimidas por condições de vida difíceis, mas também privadas de válidos pontos de referência para encontrar um significado e uma meta para sua existência. Multidões estão oprimidas nos países mais pobres, provadas pela indigência; e até mesmo nos países mais ricos são tantos os homens e mulheres insatisfeitos, até mesmo pessoas com depressão”.

Conforme informa a nota de Rádio Vaticano, Jesus promete dar a todos "descanso", mas estabelece uma condição: “Tomai meu jugo sobre vós e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração". O que é este "jugo", pergunta-se o Papa, que em vez de pesar torna-se mais leve, e ao invés de esmagar levanta? O "jugo" de Cristo é a lei do amor, é o seu mandamento, que deixou aos seus discípulos”. ".

"O verdadeiro remédio para as feridas da humanidade, sejam aquelas materiais, como a fome e as injustiças, sejam aquelas psicológicas e morais causadas por um falso bem-estar, é uma regra de vida baseada no amor fraterno, e que tem a sua fonte no amor de Deus. Por isso devemos abandonar o caminho da arrogância, da violência usada para obter posições de maior poder, para garantir o sucesso a qualquer custo", assinalou.

Também em relação ao meio ambiente - disse ainda Bento XVI - devemos renunciar ao estilo agressivo que dominou nos últimos séculos e adotar uma razoável “mansidão”.

Mas acima de tudo nas relações humanas, interpessoais, sociais, a regra do respeito e da não-violência, ou seja, a força da verdade contra qualquer injustiça é aquela que pode garantir um futuro digno do homem, assinala a nota da Rádio Vaticano em Português.

Finalmente o Pontífice alentou a que a Virgem Maria nos ajude "a “aprender” de Jesus a verdadeira humildade, a tomar com decisão o seu jugo suave, para experimentar a paz interior e sermos capazes de consolar outros nossos irmãos e irmãs que trilham com fadiga o caminho da vida".

A Ideologia de gênero é uma "apresentação sinistra" da sexualidade humana



Cardeal André Vingt-Trois

O Arcebispo de Paris e Presidente da Conferência Episcopal Francesa (CEF), Cardeal André Vingt-Trois, advertiu que a chamada "ideologia de gênero" que é a moda em alguns ambientes, é uma representação "escura e sinistra" da sexualidade humana.

Em uma entrevista concedida à Rádio católica Notre Dame, o Cardeal comentou sobre a inclusão da ideologia de gênero nos manuais de assuntos sociais de todas as aulas de première (que corresponde ao penúltimo ano do segundo grau onde a idade média é de 16 anos) obrigatórias a partir do ano escolar 2011-2012.

Esta ideologia, explicou o Cardeal, não tem nenhuma valorização do aspecto afetivo da sexualidade humana, em troca "aborda a experiência humana neste campo de maneira puramente mecânica, com a premissa de que a orientação sexual é uma construção puramente cultural".

O jornal vaticano L’Osservatore Romano (LOR), que recolhe em sua edição da terça-feira 21 de junho as declarações do Cardeal, explica que a ideologia de gênero nasceu nos Estados Unidos há 30 anos, desenvolveu-se logo na Europa seguindo "linhas particulares do primeiro feminismo e logo do pensamento homossexual".

Esta ideologia, segundo o LOR, "pretende afirmar que no mundo moderno a diferença entre homem e mulher é um fato social (uma ‘construção’) antes que algo biológico. Dessa forma a orientação sexual –e com isso a identidade de gênero e o papel do gênero– contaria mais que o sexo biológico".

O Arcebispo de Paris disse também que com a ideologia de gênero incluída na educação dos jovens franceses se propõe "uma sexualidade que se reduz às relações sexuais, sem considerar como estas estão articuladas no desenvolvimento de uma pessoa".

"As autoridades procuram uma educação sexual "centrada exclusivamente nas doenças sexualmente transmissíveis, em dar conselhos sobre como evitá-las, na interrupção da gravidez (aborto), que representa a ‘chave mestra" do programa.

Este é um dos aspectos mais "tristes" dos manuais, continuou, porque "quando os educadores não conseguem gerar uma verdadeira introdução à vida afetiva, são reduzidos a fazer dela um tema de ciências naturais".

O Cardeal sublinhou finalmente a importância de ajudar os jovens a compreender que sua sexualidade e energia afetiva não constituem simplesmente um fenômeno hormonal mas é algo constitutivo da pessoa que deve crescer harmoniosamente "e sempre ao interior de uma autêntica relação humana".

EUA quer impor a ideologia gay nos países católicos


Hillary Clinton

A Secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, elogiou o trabalho de seu departamento na promoção da ideologia gay com eventos como as "marchas de orgulho" (paradas gay) e um concerto de Lady Gaga em Roma (Itália).

Dois peritos advertem que esta postura da administração Obama também poderia terminar por impor esta ideologia nos países católicos.

Austin Ruse, Presidente do Instituto Catholic Family and Human Rights nos Estados Unidos, explicou à agência ACI Prensa que "a administração Obama fez que a agenda dos grupos LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) seja um dos pilares na sua política internacional".

"Fizeram que as embaixadas em todo mundo monitorem e ajudem os grupos homossexuais sem importar se o povo do país aceita (a agenda LGBT) ou não", acrescentou.

Ruse disse à agência ACI Prensa que "os Estados Unidos é muito poderoso e podem forçar os governos do mundo a submeter-se às suas perspectivas para as políticas sociais".

Como mostra deste apoio de Clinton e da administração Obama à ideologia gay que busca destruir o conceito de matrimônio natural, composto por um homem e uma mulher, e a família que se funda nela, no último 27 de junho organizaram junto à organização de gays e lésbicas das agências de relações exteriores, uma celebração do orgulho LGBT.

Os membros destas instituições reuniram 20 chefes de missões da ONU e os fizeram assinar uma declaração pública de apoio à marcha do dia 27 e alentaram "um debate respeitoso e produtivo sobre direitos LGBT".

Depois de uma série de iniciativas executadas na Itália, o único país da Europa que não conta com legislação sobre este tema, e a Eslováquia, Clinton explicou no evento do 27 de junho que o Departamento de Estado também promove os chamados "direitos homossexuais" na Honduras, Uganda, Malaui, Rússia, Turquia, China e outros países.

Também destacou o grande esforço no Conselho de Direitos humanos da ONU em Genebra onde obtiveram ordenar que um estudo para medir "o grau de discriminação por orientação sexual ou identidade de gênero no mundo" fosse realizado. O Fato foi celebrado pela imprensa secular como algo "histórico" por considerá-la a primeira resolução deste tipo neste organismo.

Do mesmo modo, o departamento de relações exteriores dos Estados Unidos e sua missão permanente ante a Organização de Estados Americanos (OEA) gerou um "observatório" especial para "direitos LGTB" dentro da Comissão Interamericana de Direitos humanos (CIDH).

Sobre este tema, Rebecha Marchinda, Diretora legal da organização World Youth Alliance, –cujo trabalho se realiza principalmente perante a ONU– assinalou à agência ACI Prensa que esta política de promoção da ideologia gay, especialmente em países católicos, "pode terminar na alienação da Igreja do espaço público e do debate sobre estes temas".

"Em vez de reconhecer que os estados têm razões legítimas para reconhecer o matrimônio e a família como instituições, os Estados Unidos procuram enfrentar a Igreja Católica com a sociedade civil afirmando que sua oposição a esta ideologia se apóia somente em idéias retrógradas", denunciou Marchinda.

Algumas destas razões legítimas, explicou, são anteriores à questão religiosa e promovem a dignidade humana e o bem comum.

Rebecha Marchinda disse também à ACI Prensa que não existe uma definição aceita internacionalmente sobre o que significa "orientação sexual" ou "identidade de gênero" e entretanto as autoridades dos Estados Unidos seguem usando estes termos em seu trabalho referente aos direitos humanos.

Com eles, ressaltou, "gera-se confusão entre os estados membros da ONU e especialmente entre aqueles que recebem políticas geradas com esta linguagem para ser aplicadas em suas nações".

Estes conceitos nascem da ideologia de gênero, uma corrente relativista que nasceu nos Estados Unidos há 30 anos e se desenvolveu logo na Europa de acordo à ideologia do feminismo e do pensamento gay.

O que busca é afirmar que a diferença entre homem e mulher é um fato social antes que algo biológico para dar a idéia de que a orientação sexual –e com isso a identidade de gênero e o papel do gênero– contaria mais que o sexo biológico natural.

domingo, 26 de junho de 2011

Ser cristão "não é um traje para ser usado em privado", adverte o Papa


Ao receber ontem os participantes da assembléia plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização, o Papa Bento XVI ressaltou que ante os esforços de alguns de expulsar a fé da vida pública, deve recordar-se que "ser cristão não é uma espécie de traje que se usa em privado".

Em seu discurso aos membros do dicastério instituído por ele em outubro de 2010, o Santo Padre destacou que o anúncio que sempre proclamou a Igreja "hoje precisa ser renovado para convencer o homem moderno, freqüentemente distraído e insensível. Por isso, a nova evangelização deve buscar encontrar as vias para que seja mais eficaz o anúncio da salvação, sem o qual a vida é contraditória e carece do essencial".

"Inclusive a aqueles que seguem unidos às raízes cristãs, mas vivem uma relação difícil com a modernidade, é importante fazer que entendam que ser cristão não é uma espécie de traje que se usa em privado ou em ocasiões especiais, mas algo vivo e totalizador, capaz de assumir tudo o que há de bom na modernidade".

Bento XVI sublinhou logo que "o termo ‘nova evangelização’ recorda a exigência de um novo modo de anúncio, especialmente para aqueles que vivem em um contexto como o atual, onde o desenvolvimento da secularização deixou lastros profundos nos países de tradição cristã".

"A crise que vivemos traz consigo os traços da exclusão de Deus da vida das pessoas, uma indiferença geral ante a fé cristã, até a tentativa de marginá-la da vida pública".

"Ademais, freqüentemente se verifica o fenômeno de pessoas que desejam pertencer à Igreja, mas que estão fortemente determinadas por uma visão da vida que contrasta com a fé".

O Papa destacou logo que "anunciar a Jesus Cristo único Salvador do mundo, hoje é mais complexo que no passado, mas nossa tarefa segue sendo a mesma que ao começo de nossa história. A missão não mudou, assim como não deve mudar o entusiasmo e a valentia que moveram os apóstolos e os primeiros discípulos".

Seguidamente expressou o desejo de que nos trabalhos da plenária destes dias, os membros e consultores esbocem "um projeto para ajudar a toda a Igreja e às diversas Igrejas particulares no compromisso da nova evangelização; um projeto onde a urgência de um renovado anúncio se encarregue da formação, em particular para as novas gerações, e se conjugue com a proposta de sinais concretos para que a resposta da Igreja neste peculiar momento seja clara".

Finalmente o Santo Padre assinalou que "se, por uma parte, toda a comunidade está chamada a reforçar o espírito missionário para oferecer o anúncio novo que esperam os homens de nosso tempo, não se pode esquecer que o estilo de vida dos fiéis necessita uma verdadeira credibilidade, quanto mais convincente quanto mais dramática seja a condição das pessoas às quais se dirigem".

Senado de Nova Iorque aprova mal chamado "matrimônio" gay


O Senado do estado de Nova Iorque (Estados Unidos) aprovou na madrugada deste sábado 25 de junho a legalização do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, conforme informa o jornal The New York Times.

A votação foi apertada e foi aprovada após nove horas de debate a portas fechadas com 33 votos a favor e 29 contra. Um total de quatro senadores republicanos votaram a favor da medida, unindo-se aos 29 senadores democratas.

Devido à massiva presença de pessoas manifestando-se a favor e contra a medida foi preciso fechar o Senado para proceder à votação.

A aprovação desta medida era a última etapa na legislação a favor do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo, fortemente apoiado pelo governador do estado, Andrew M. Cuomo. Espera-se que Cuomo assine a medida, e a partir desse momento a lei será efetiva depois de 30 dias.


Na atualidade somente cinco dos 50 estados (além de Nova Iorque) permitem o matrimônio entre pessoas do mesmo sexo: Connecticut, Iowa, Masachusets, New Hamphsire e Vermont, assim como o distrito de Columbia.

A aprovação desta medida foi celebrada pelo lobby gay, que sofreu uma dura e inesperada derrota há apenas dois anos atrás no Senado --que nesta ocasião estava controlado pelos democratas-- para a aprovação desta lei.

Cuomo fez do mal chamado "matrimônio" homossexual uma de suas prioridades para este ano e se pôs à cabeça da medida junto com várias organizações do lobby gay para confrontar a derrota sofrida em 2009.

Graças a esta aliança, Cuomo utilizou três milhões de dólares para campanhas em rádio e televisão para persuadir um punhado de senadores de que deixassem de um lado sua oposição à lei e mostrassem seu apoio à mesma.

Para os senadores republicanos, o mero fato de propor esta medida era uma decisão errônea.





A maioria dos republicanosse opõem a esta opção apoiando-se em fundamentos morais, embora alguns deles aduzam também motivos políticos, temendo que a aprovação do matrimônio homossexual sob seu mandato possa irritar os votantes do seu partido, inclinando a balança para o lado dos democratas nas seguintes eleições.

Eucaristia é o coração que dá vida à Igreja, afirma Bento XVI


Ao presidir hoje a reza do Ângelus dominical perante milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro no Vaticano, o Papa Bento XVI assinalou que "a Eucaristia é como coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja".

Em sua reflexão no dia em que na Itália e em muitos outros países se celebra a Solenidade do Corpus Christi, a festa da Eucaristia, o Papa recordou que este sacramento foi instituído por Cristo mesmo na Última Ceia "e que constitui o tesouro mais precioso da Igreja".

"A Eucaristia é como o coração pulsante que dá vida a todo o corpo místico da Igreja: um organismo social completamente baseado sobre o laço espiritual, mas concreto, com Cristo", explicou o Pontífice.

Sem a Eucaristia, prosseguiu, "Sem a Eucaristia, a Igreja simplesmente não existiria. É a Eucaristia, de fato, que faz de uma comunidade humana um mistério de comunhão, capaz de levar Deus ao mundo e o mundo a Deus".

"O Espírito Santo, que transforma o pão e o vinho no Corpo e Sangue de Cristo, transforma também quantos o recebem com fé em membros do corpo de Cristo, tanto que a Igreja é realmente sacramento de unidade dos homens com Deus e deles entre si".

O Papa também afirmou que "em uma cultura sempre mais individualista, como aquela em que estamos inseridos nas sociedades ocidentais, e que tende a difundir-se em todo o mundo, a Eucaristia constitui-se como uma espécie de "antídoto", que age nas mentes e nos corações dos fiéis e continuamente semeia nesses a lógica da comunhão, do serviço, da partilha, em suma, a lógica do Evangelho".

Depois de recordar a experiência de comunhão dos Apóstolos ao redor da Eucaristia, o Papa recordou que "a Igreja, apesar dos limites e erros humanos, continuou a ser no mundo uma força de comunhão. Pensemos especialmente nos períodos mais difíceis, de prova: o que significou, por exemplo, para os Países submetidos a regimes totalitários, a possibilidade de reencontrar-se na Missa Dominical!"

"Como diziam os antigos mártires de Abitene: "Sine Dominico non possumus" – sem o "Dominicum", isto é, sem a Eucaristia dominical não podemos viver. Mas o vazio produzido pela falsa liberdade pode ser muito perigoso, e então a comunhão com o Corpo de Cristo é remédio para a inteligência e a vontade, para reencontrar o gosto pela verdade e pelo bem comum".

Bento XVI concluiu sua reflexão invocando a Virgem Maria, quem o Beato João Paulo II definiu como "Mulher eucarística".

“Na sua escola, também a nossa vida torne-se plenamente "eucarística", aberta a Deus e aos outros, capaz de transformar o mal em bem com a força do amor, esforçada em favorecer a unidade, a comunhão, a fraternidade", exortou.

Depois de saudar os fiéis em várias línguas o Papa outorgou a todos a sua bênção apostólica.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Costa Rica rechaça lei da fecundação in vitro



Depois de uma apertada votação de 26 votos a favor e 25 contra na câmara de deputados, os legisladores da Costa Rica decidiram arquivar o projeto de lei que teria permitido a fertilização in vitro no país, devido a uma série de inconsistências na pretendida norma.

Conforme informa o jornal costa-riquenho La Nación, com esta decisão o governo da Costa Rica não cederá ante as pressões da Corte Interamericana de Direitos humanos que quase coagiu nesta nação centro-americana para que permita a fertilização in vitro, dando-lhe um prazo para aprovar uma norma sobre o tema até o dia 31 de julho.

Embora o resultado da votação tenha sido apertado, assinala La Nación, "os deputados a favor e contra criticaram o projeto oficial e o qualificaram de ‘confuso’".

Os legisladores evangélicos Carlos Avendaño e Justo Orozco, sempre se opuseram ao plano. Igual posição defenderam outros quatro deputados do Partido Acessibilidade Sem Exclusão (PASE).

Ontem à noite, a bancada partidária de Liberação Nacional (PLN) definiu o futuro do projeto, e assim o reconheceu o chefe deste grupo, Luis Gerardo Villanueva.

Embora esta decisão não seja definitiva, se algum legislador quiser reatar o debate teria que apresentar um projeto novo e começar todos os trâmites de zero. O trâmite que acaba de ser encerrado com esta decisão foi iniciado em agosto do ano passado.

Os bispos da Costa Rica expressaram em diversas oportunidades seu rechaço a esta norma. Em outubro de 2010, o Presidente da Conferência Episcopal e Arcebispo da capital San José, Dom Hugo Barrantes Ureña, solicitou ao governo que não aprovasse a lei da fertilização in vitro porque é uma técnica que para obter seu fim elimina várias vidas humanas no caminho.

O Prelado disse então que compreende "o sofrimento dos esposos que não alcançam a desejada descendência", mas recordou que "um filho ‘é sempre um dom’ e, conseqüentemente, não pode constituir um meio para satisfazer uma necessidade ou um desejo, mas, sua dignidade como pessoa exige que seja sempre tratado como fim".

O prelado também fez um chamado a respeitar a vida humana desde a concepção, assim como "vigiar, zelosamente, o acatamento do artigo 4.1 da Convenção Americana e o artigo 21 da nossa própria Constituição Política que afirma: ‘A vida humana é inviolável’".

A doutrina católica se opõe à fecundação in vitro por duas razões primordiais: primeiro, porque se trata de um procedimento contrário à ordem natural da sexualidade que atenta contra a dignidade dos esposos e do matrimônio; segundo, porque a técnica supõe a eliminação de seres humanos em estado embrionário tanto fora como dentro do ventre materno, implicando vários abortos em cada processo.

Missa de desagravo após sacrilégio no qual pisaram e jogaram cerveja sobre a Eucaristia

Assim ficou a capela onde desconhecidos cometeram sacrilégio contra a Eucaristia

O Bispo de Pereira (Colômbia), Dom Tulio Duque Gutiérrez, presidirá no próximo domingo 19 de junho uma Missa de desagravo pelo sacrilégio realizado na capela Cristo Salvador no início deste mês, quando um grupo de desconhecidos, provavelmente jovens, pisotearam e jogaram cerveja sobre a Eucaristia.

O Pe. Rodrigo Hurtado Gil, pároco de São Isidro Lavrador em Dosquebradas, à qual pertence a capela Cristo Salvador, indicou que a Missa, que será realizada na ocasião da Solenidade da Santíssima Trindade, está programada para as 17:30h.

Na noite de 5 de junho os profanadores ingressaram na capela colombiana, abriram o Sacrário, tiraram as hóstias consagradas, jogaram-nas no chão, pisotearam algumas e jogaram cerveja em cima.

O Pe. Hurtado Gil recordou em seu comunicado que "ainda sem participar da fé cristã ou religiosa, todo cidadão está moralmente obrigado a respeitar as crenças alheias em virtude do direito de liberdade religiosa".

"Em uma sociedade livre, plural e democrática existem leitos de diálogo e de debate para manifestar as próprias opiniões e discrepâncias", por isso resultam "incompreensíveis à reta razão e ao sentido ético natural, os atos que foram realizados nesta capela ferindo a sensibilidade religiosa de quem professa a fé em Cristo, da qual participa a maior parte das pessoas deste setor", finalizou.

Onde Deus desaparece o homem cai na escravidão e nas idolatrias, alerta o Papa


Em sua habitual catequese da audiência geral celebrada esta quarta-feira na Praça de São Pedro, o Papa Bento XVI explicou que ali onde Deus desaparece, o homem cai na escravidão e nas idolatrias.

Continuando com sua catequese sobre a oração e falando esta vez sobre o profeta Elias a quem Deus suscita para levar a povo à conversão após ter caído na idolatria de Baal, o Santo Padre ressaltou que este relato ressalta a prioridade do primeiro mandamento: Adorar só a Deus.

"Onde desaparece Deus, o homem cai na escravidão das idolatrias, como mostraram, no nosso tempo, os regimes totalitários e como mostram também diversas formas do niilismo, que tornam o homem dependente dos ídolos, da idolatria; escravizam-no", explicou.

Em segundo lugar, continuou o Papa, "o objetivo primário da oração é a conversão: o fogo de Deus que transforma o nosso coração e nos torna capazes de ver a Deus e, assim, viver segundo Deus e viver pelo outro".

E, em terceiro lugar, "os Padres dizem-nos que também essa história de um profeta é profética, está– dizem – à sombra do futuro, do futuro Cristo; é um passo no caminho rumo a Cristo".

Bento XVI propôs aos presentes a história de Elias: "é sobretudo sobre o Monte Carmelo que se mostra em todo o seu poder de intercessor quando, diante de todo o Israel, reza ao Senhor para que se manifeste e converta o coração do povo. É o episódio narrado no capítulo 18 do Primeiro Livro dos Reis".

“Começa assim o confronto entre o profeta Elias e os seguidores de Baal, que, na realidade, é entre o Senhor de Israel, Deus de salvação e vida, e o ídolo mudo e sem consistência, que nada pode fazer, nem o bem nem o mal. E inicia também o confronto entre dois modos completamente distintos de dirigir-se a Deus para rezar”.

“Os profetas de Baal, de fato, gritam, agitam-se, dançam saltando, entram em um estado de exaltação, chegando a fazer incisões sobre o corpo, "com espadas e lanças, até banhar-se todos de sangue". Esses recorrem a si mesmos para interpelar o seu deus, confiando em suas próprias capacidades para provocar a resposta”, ensinou o Papa.

Elias, por outro lado, continuou o Papa, "pede ao povo para que se aproxime, envolvendo-o assim na sua ação e na sua súplica. O objetivo do desafio por ele lançado aos profetas de Baal era o de reportar a Deus o povo que havia se perdido seguindo os ídolos; por isso ele deseja que Israel se una a ele, tornando-se participante e protagonista da sua oração e do quanto está acontecendo".

"Depois o profeta erige um altar, utilizando, como recita o texto, "doze pedras, segundo o número das doze tribos saídas dos filhos de Jacó, a quem o Senhor dissera: 'Tu te chamarás Israel'". Aquelas pedras representam todo o Israel e são a memória tangível da história da eleição, da predileção e da salvação da qual o povo era objeto. O gesto litúrgico de Elias tem uma importância decisiva; o altar é o lugar sagrado que indica a presença do Senhor, mas aquelas pedras que o compõem representam o povo, que agora, pela mediação do profeta, está simbolicamente colocado diante de Deus, torna-se "altar", lugar de oferta e de sacrifício", ressaltou o Santo Padre.

O profeta pede que "que o povo finalmente saiba, conheça em plenitude quem verdadeiramente é o seu Deus, e faça a escolha decisiva de seguir a Ele somente, o verdadeiro Deus. Porque somente assim Deus é reconhecido por aquilo que é, Absoluto e Transcendente, sem a possibilidade de colocá-lo ao lado de outros deuses, que O negariam como absoluto, relativizando-O".

Bento XVI sublinhou que "Ao absoluto de Deus, o fiel deve responder com um amor absoluto, total, que comprometa toda a sua vida, as suas forças, o seu coração. (...) Elias, com a sua intercessão, pede a Deus aquilo que Deus mesmo deseja fazer, manifestar-se em toda a sua misericórdia, fiel à própria realidade de Senhor da vida que perdoa, converte, transforma".

"O Senhor, pelo contrário, responde, e de modo inequívoco, não somente queimando a oferenda, mas mesmo secando toda a água que estava derramada em torno do altar. Israel não pode mais ter dúvidas; a misericórdia divina veio ao encontro da sua debilidade, das suas dúvidas, da sua falta de fé. Então, Baal, o ídolo vão, é vencido, e o povo, que parecia perdido, reencontrou a estrada da verdade e reencontrou a si mesmo", concluiu o Pontífice.

Ao final do encontro, o Papa também dirigiu algumas palavras aos peregrinos de língua portuguesa, recolhidas pela página da Rádio Vaticano:

“Amados peregrinos de língua portuguesa,

uma saudação amiga de boas-vindas para todos, com menção especial para os fiéis das paróquias de Nossa Senhora da Conceição, em Angola, São Sebastião de Campo Grande, no Brasil, e São Julião da Barra, em Portugal. Possa esta peregrinação ao túmulo dos Apóstolos ajudar-vos na vida a cooperar plenamente com os desígnios de salvação que Deus tem sobre a humanidade. Como estímulo e penhor de graças, dou-vos a minha Bênção”.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Ecologia humana é um imperativo, recorda o Papa Bento XVI


Em seu discurso a seis novos embaixadores perante a Santa Sé que esta manhã apresentaram suas cartas credenciais, o Papa Bento XVI recordou que "a ecologia humana é um imperativo" urgente, respeitando a dimensão religiosa de todo ser humano.

Assim indicou o Santo Padre ao receber Stefan Gorda, da Moldavia; Narciso Ntugu Abeso Oyana, da Guiné Equatorial; Henry Llewellyn Lawrence, de Belize; Hussan Edin Aala, da República árabe de Síria; Geneviève Delali Tsegah, de Gana e George Robert Furness Troup, da Nova Zelândia.

O Papa pronunciou um discurso comum para todos os novos diplomatas e depois entregou a cada diplomata um discurso específico para a nação que representavam. Referindo-se às "inumeráveis tragédias que afetaram à natureza, a tecnologia e os povos" no primeiro semestre deste ano, Bento XVI assinalou que "os Estados deveriam refletir juntos sobre o futuro do planeta em curto prazo, suas responsabilidades em relação à nossa vida e às tecnologias".

"A ecologia humana é um imperativo. Assim, adotar um estilo de vida que respeita o ambiente e sustentar a busca e a exploração de energias puras, que respeitam o patrimônio da criação e que sejam inofensivas aos seres humanos, devem ser prioridades políticas e econômicas".

O Papa sublinhou que é necessário "uma mudança de mentalidade" para "chegar rapidamente a um estilo de vida global que respeite a aliança entre o homem e a natureza, sem a qual a família humana pode desaparecer".

"Todos os governos devem se comprometer a proteger a natureza para que possa desempenhar seu papel essencial na sobrevivência da humanidade. As Nações Unidas parecem ser o marco natural para uma reflexão deste tipo, que não seja obscurecida por motivos políticos e econômicos cegamente partidaristas, privilegiando a solidariedade acima dos interesses particulares".

Bento XVI assinalou logo que "também convém interrogar-se sobre o papel apropriado da tecnologia", porque "acreditar que é o agente exclusivo de progresso ou da felicidade, leva a uma mercantilização do homem que conduz à cegueira e à miséria".

"Basta ver os danos do progresso e os perigos que faz correr a humanidade uma tecnologia onipotente e, em última análise, não controlada. A tecnologia que domina o homem priva-o de sua humanidade. O orgulho que essa gera leva nossa sociedade a uma economia intransigente e a certo hedonismo que determina subjetivamente e egoisticamente os comportamentos".

O Santo Padre ressaltou ademais que "é urgente chegar a conjugar a tecnologia com uma forte dimensão ética. (…) A técnica deve ajudar a natureza a desenvolver-se na linha prevista pelo Criador. Ao trabalhar juntos, o investigador e o cientista se aderem ao plano de Deus, que quis que o homem fosse a cúpula e o administrador da criação. As soluções apoiadas neste fundamento protegerão a vida humana e sua vulnerabilidade, assim como os direitos das gerações presentes e futuras".

"Os governos devem promover um humanismo que respeite a dimensão espiritual e religiosa do homem, porque a dignidade da pessoa humana não varia com a flutuação das opiniões. Respeitar suas aspirações por justiça e paz permite a construção de um sociedade que se promove por ela mesma quando sustenta a família ou recusa, por exemplo, a primazia exclusiva da economia. Um país vive da plenitude da vida dos cidadãos que o compõe, cada um consciente de suas próprias responsabilidades e das possibilidades de fazer valer as próprias convicções".

Finalmente o Papa Bento XVI destacou que "a vida social deve ser considerada sobre tudo como uma realidade de ordem espiritual, os responsáveis políticos têm a missão de guiar aos povos à harmonia humana e à sabedoria tão desejadas, que devem culminar na liberdade religiosa, rosto autêntico da paz", concluiu o Pontífice.

Pisoteiam e jogam cerveja sobre a Eucaristia em igreja na Colômbia


O Pe. Rodrigo Hurtado, pároco da igreja de San Isidro em Dosquebradas (Colômbia), denunciou que a capela Cristo Salvador foi vítima de um ato sacrílego, pois ladrões ingressaram no templo, furtaram dinheiro e bens valorados em mais de mil dólares, para logo retirar as hóstias do Sacrário, derramá-las no chão, jogar cerveja em cima e pisoteá-las.

Conforme informou a rádio colombiana RCN, a Diocese de Pereira, à qual pertence a paróquia de San Isidro, ordenou o fechamento do templo e o retiro do Santíssimo, assim como a excomunhão para os responsáveis pelo sacrilégio.

Espera-se que tudo volte à normalidade na capela Cristo Salvador dentro de um mês, depois da realização de um ato de desagravo previsto pela justiça canônica.

Esta é a segunda vez que a capela Cristo Salvador sofre um ato sacrílego, pois quatro anos atrás, desconhecidos quebraram as mãos de uma imagem da Virgem Maria, além de furtar elementos do templo.