domingo, 31 de janeiro de 2010

A caridade é e deve ser o distintivo de todo cristão, diz o Papa

''A via da perfeição não consiste no possuir qualidades excepcionais mais que na caridade, no amor autêntico que Deus revelou em Jesus Cristo'', disse o Papa ao meditar sobre a segunda leitura que propõe a liturgia no dia de hoje (31/01/2010).


O Pontífice adicionou que “a caridade é o dom maior, que dá valor a todos os outros dons.

''Quem ama verdadeiramente não procura o próprio interesse, tudo perdoa, tudo crê, em tudo espera e tudo suporta''.

A caridade é o distintivo do cristão. É a síntese de toda sua vida: daquilo que crê e daquilo que faz. O amor é a essência de Deus mesmo, é o sentido da criação e da história, é a luz que dá bondade e beleza à existência de cada homem”, afirmou Bento XVI.

Continuando com sua reflexão sobre o amor, o Santo Padre disse que este é ''a essência de Deus mesmo, é o sentido da criação e da história, é a luz que dá bondade e beleza à existência de cada homem''.

Finalmente, o Santo Padre recordou aos Santos cuja vida é ''um hino à caridade, um cântico vivente ao amor de Deus''. Terminadas suas palavras introdutórias Bento XVI rezou o Ângelus, saudou os presentes em diversos idiomas e repartiu a sua Bênção Apostólica.

Bispos brasileiros reunidos no Rio expressam sua rejeição ao laicismo do PNDH de Lula

Mais de 40 bispos brasileiros publicaram um pronunciamento expressando a sua rejeição aos pontos polêmicos do 3º Programa Nacional de Direitos Humanos como alegalização do aborto e das uniões homossexuais e a criação de mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.

A nota foi enviada esta noite à nossa redação, e a publicamos na
íntegra a seguir:

Nós abaixo-assinados, impelidos por nosso dever pastoral como Bispos católicos, provenientes de várias regiões do País, reunidos em um encontro de atualização pastoral – prosseguindo a tradição profética da Igreja Católica no Brasil que, nos momentos mais significativos da história de nosso País, sempre se manifestou em favor da democracia, dos legítimos direitos humanos e do bem comum da sociedade, em continuidade com a Declaração da CNBB do dia 15 de Janeiro de 2010 e com a Nota da Comissão Episcopal de Pastoral para a Vida e a Família e em consonância com os pareceres emitidos por diversos segmentos da sociedade brasileira feridos pelo III Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH 3), assinado pelo Presidente da República no dia 21 de dezembro de 2009 – nos vemos no dever de manifestar publicamente nossa rejeição a determinados pontos deste Programa.

Diz a referida Declaração:

“A CNBB reafirma sua posição muitas vezes manifestada em defesa da vida e da família e contrária à descriminalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito de adoção de crianças por casais homo-afetivos. Rejeita, também, a criação de mecanismos para impedir a ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União, pois considera que tal medida intolerante, pretende ignorar nossas raízes históricas”.

Não podemos aceitar que o legítimo direito humano, já reconhecido na Declaração de 1948, de liberdade religiosa em todos os níveis, inclusive o público, possa ser cerceado pela imposição ideológica que pretende reduzir a manifestação religiosa a um âmbito exclusivamente privado. Os símbolos religiosos expressam a alma do povo brasileiro e são manifestação das raízes históricas cristãs que ninguém tem o direito de cancelar.

Há propostas que banalizam a vida, descaracterizam a instituição familiar do matrimônio, cerceiam a liberdade de expressão na imprensa,reduzem as garantias jurídicas da propriedade privada, limitam o exercício do poder judiciário, como ainda correm o perigo de reacender conflitos sociais já pacificados com a lei da anistia. Estas propostas constituem, portanto, ameaça à própria paz social.

Fazemos nossas as palavras do Cardeal Dom Geraldo Majela Agnelo, Primaz do Brasil, referidas à proposta de descriminalização do aborto, mas extensivas aos demais aspectos negativos do programa.

O PNHD 3 “pretende fazer passar como direito universal a vontade de uma minoria, já que a maioria da população brasileira manifestou explicitamente sua vontade contrária. Fazer aprovar por decreto o que já foi rechaçado repetidas vezes por órgãos legítimos traz à tona métodos autoritários, dos quais com muito sacrifício nos libertamos ao restabelecer a democracia no Brasil na década de 80”.

“Firmes na esperança, pacientes na tribulação, constantes na oração”
(Rm 12, 12), confiamos a Deus, Senhor supremo da Vida e da História,
os rumos de nossa Pátria brasileira.

Rio de Janeiro, 28 de Janeiro de 2010.

+ Alano Maria Pena, Arcebispo de Niteroi, RJ
+ Francisco de Assis Dantas de Lucena, Bispo de Guarabira
+ Fernando Arêas Rifan, Bispo da Administração Apostólica S. João
Maria Vianney, Campos, RJ
+ Benedito Gonçalves Santos, Bispo de Presidente Prudente, SP
+ Joaquim Carreira, Bispo Auxiliar de São Paulo, SP
+ Juarez Silva, Bispo de Oeiras, PI
+ Manoel Pestana Filho, Bispo emérito de Anápolis, GO
+ José Moreira da Silva, Bispo de Januária, MG
+ Tarcísio Nascentes dos Santos, Bispo de Divinópolis, MG
+ Guiliano Frigenni, Bispo de Parintins, AM
+ Paulo Francisco Machado, Bispo de Uberlândia
+ Gilberto Pastana de Oliveira, Bispo de Imperatriz, MA
+ Philipe Dickmans, Bispo de Miracema, TO
+ Edney Gouvêa Mattoso, Bispo eleito de Nova Friburgo, RJ
+ Carlos Alberto dos Santos, Bispo de Teixeira de Freitas – Caravelas, BA
+ Walter Michael Ebejer, Bispo emérito de União da Vitória, PR
+ José Antônio Peruzzo, Bispo de Palmas – Francisco Beltrão, PR
+ Franco Cuter, Bispo de Grajaú, MA
+ Karl Josef Romer, Secretário emérito do Pontifício Conselho para a Família
+ Roberto Lopes, Abade do Mosteiro de São Bento, Rio de Janeiro, RJ
+ Orani João Tempesta OCist., Arcebispo do Rio de Janeiro, RJ
+ Eugenio de Araujo Card. Sales, Arcebispo emérito do Rio de Janeiro, RJ
+ João Carlos Petrini, Bispo Auxiliar de São Salvador da Bahia
+ Luciano Bergamin, Bispo de Nova Iguaçu, RJ
+ Antônio Augusto Dias Duarte, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, RJ
+ Wilson Tadeu Jönck, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro
+ Pedro Brito Guimarães, Bispo de São Raimundo Nonato, PI
+ Fernando Guimarães, Bispo de Garanhuns, PE
+ Salvador Paruzzo, Bispo de Ourinhos, SP
+ José Moureira de Mello, Bispo de Itapeva, SP
+ José Francisco Rezende Dias, Bispo de Duque de Caxias, RJ
+ Laurindo Guizzardi, Bispo de Foz do Iguaçu, PR
+ Gornônio Alves da Encarnação Neto, Bispo de Itapetininga, SP
+ Carmo João Rhoden, Bispo de Taubaté, SP
+ Ceslau Stanula, Bispo de Itabuna, BA
+ João Bosco de Sousa, Bispo de União da Vitória, PR
+ Osvino José Both, Arcebispo Militar do Brasil, BSB
+ Capistrano Francisco Heim, Bispo Prelado de Itaituba, PA
+ Aldo di Cillo Pagotto, Arcebispo da Paraíba, PB
+ Gil Antonio Moreira, Arcebispo de Juiz de Fora, MG
+ Moacir Silva, Bispo de São José dos Campos, SP
+ Diamantino Prata de Carvalho, Bispo de Campanha, MG
+ Caetano Ferrari, Bispo de Bauru, SP
+ Aléssio Saccardo, Bispo de Ponta de Pedras, PA
+ Heitor de Araújo Sales, Arcebispo emérito de Natal, RN
+ Matias Patrício de Macêdo, Arcebispo de Natal, RN
+ Geraldo Dantas de Andrade, Bispo auxiliar de São Luis do Maranhão, MA
+ Bonifácio Piccinini, Arcebispo emérito de Cuiabá, MT
+ Tarcísio Scamarussa, Bispo Auxiliar de São Paulo, SP
+ Celso José Pinto da Silva, Arcebispo emérito de Teresina, PI
+ José Palmeira Lessa, Arcebispo de Aracaju, SE
+ Antônio Carlos Altieri, Bispo de Caraguatatuba, SP
+ Aloisio Hilário de Pinho, Bispo emérito de Jataí, GO
+ Guilherme Porto, Bispo de Sete Lagoas, MG
+ Adalberto Paulo da Silva, Bispo Auxiliar emérito de Fortaleza, CE
+ Bruno Pedron, Bispo de Ji-Paraná, RO
+ Fernando Mason, Bispo de Piracicaba, SP
+ João Mamede Filho, Bispo Auxiliar de São Paulo, SP
+ José Maria Pires, Arcebispo emérito de Paraíba, PB
+ Alfredo Schaffler, Bispo de Parnaíba, PI
+ João Messi, Bispo de Barra do Piraí – Volta Redonda, RJ
+ Friederich Heimler, Bispo de Cruz Alta, RS
+ Osvaldo Giuntini, Bispo de Marília, SP
+ Assis Lopes, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, RJ
+ Edson de Castro Homem, Bispo auxiliar do Rio de Janeiro, RJ
+Alessandro Ruffinoni, Bispo auxiliar de Porto Alegre, RS
+ Leonardo Menezes da Silva, Bispo auxiliar de Salvador, BA

sábado, 30 de janeiro de 2010

Estamos sendo vítimas de uma ditadura relativista

Nós da Igreja Católica somos uma orquestra, e nosso maestro é o Papa Bento VXI. E quando uma orquestra começa, é preciso afinar os instrumentos. Gostaria de fazer com vocês o papel do primeiro violinista, quem ajuda o maestro a afinar esses instrumentos.

Quando o Papa Bento XVI nos fala, não são suas as palavras, mas são as Palavras de Jesus Cristo, pois só a Palavra d'Ele nos dá a verdadeira solução. Mas se nós ficarmos procurando a nossa solução, a Igreja Católica vai perder aquilo que é mais importa para ela: a comunhão com os bispos e com as pessoas que vieram antes de nós, os apóstolos. É isso que garante a nossa fé, que está em comunhão com a Palavra de Jesus Cristo. Não seguimos uma doutrina nossa; queremos uma palavra que vem de Jesus.

Não estamos aqui para seguir as nossas ideias, mas queremos saber aquilo que o Jesus falou. É importante saber que o Papa Bento XVI nos dá a bênção de podermos comungar com a fé de Cristo e dos apóstolos.

Quando o Papa ainda era o cardeal Ratzinger, durante a Missa de abertura do conclave, ele usou a expressão “ditadura do relativismo” ao dizer que “estamos sendo vítimas de uma ditadura relativista”. Mas o que é isso? É uma ditadura que nos diz para ficarmos calados, para que não proclamemos a verdade de Jesus.

Hoje existe um “espiral do silêncio”, ou seja, uma técnica psicológica na qual, quando você dá uma notícia a alguém sobre um fato de efeito, é preciso repeti-la constantemente para que se torne eficaz.

Depois que Bento XVI foi eleito, a mídia silenciou-se em relação a ele. Vemos que eles dão uma notícia e, depois de meses, dão outra, como se o Papa nem existisse. Mas quando as notícias são negativas, a mídia bombardeia as pessoas de informação. Mas, graças a Deus, no Brasil, o “espiral do silêncio” foi rompido no momento da visita do Papa ao país. Foi preciso que a mídia dissesse ao povo quem era o Pontífice, o que ele pensava. Mas, depois disso, novamente, ela submergiu-se ao silêncio.

Hoje, graças a Deus existe a internet, a mídia católica, a Canção Nova, onde podemos sempre saber o que o Papa está dizendo. É preciso manter-se sempre informado sobre as palavras do Pontífice, pois a mídia só nos diz mentiras.

Quando ainda era Cardeal da Doutrina da Fé e tinha de dominar teólogos que cometiam heresias, o que o motivava eram os apóstolos que lhe agradeciam por mostrar onde está a verdade da Igreja. Ele é um homem que não tem medo de se “queimar” para nos dizer a verdade. Ele sabe que um dia será cobrado diante de Deus por aquilo que ele fez. Por isso, não quer ser um “papa popular”, mas quer ser o Papa de que a Igreja precisa.

Na década de 70, o mundo era ateu. Na década de 90, acreditava em tudo, em todo tipo de maluquice. Saímos do ateísmo para o “creio em tudo”; do sincretismo ao agnosticismo.


Para os marxistas, quando você diz que acredita no
Catecismo da Igreja Católica, naquilo que o Papa diz, você é “radical”. Segundo eles, você pode crer em cristais, em gnomos; mas se você crer na Igreja Católica, será chamado de radical. Para os marxistas, alguém é radical quando leva a sério as palavras do Papa. Eles querem que você tenham a fé deles, sejam submissos, digam a eles sempre "sim, senhor".

Não podemos ter medo de ser conservadores, não podemos ter medo daqueles que nos chamam assim, porque se o Papa é conservador, se os santos são conservadores, então estamos bem acompanhados.

Muitos se deixam levar pelo relativismo, ou seja, hoje você é ateu, amanhã você é "misticóide". Para o relativismo não existe uma única verdade, por isso nos tornamos uma "metamorfose ambulante". Assim, vai se constituindo uma ditadura do relativismo, no qual você é obrigado a ser relativista, ou seja, não pode acreditar numa única verdade.

Você já percebeu como nós vivemos numa oscilação constante? Ora estamos animados e nos propomos rezar todos os dias, por exemplo; mas ora já não queremos mais nada. É assim até com o namorado. Mas, meus irmãos, a verdade não é assim. A verdade é sempre verdade. E o Papa quer sempre nos mostrar essa verdade que vem de Jesus.

Por que é, então, que estamos nessa ditadura? Existe, hoje, uma revolta contra Deus. Para muitos, Deus é uma hipótese.

Na ditadura do relativismo, as pessoas são “deuses”, cada um é o seu próprio “deus”, cada um decide o que é a verdade para si.

A Igreja está lutando para que as pessoas não sejam deuses, aliás todos nós estamos lutando para que não sejamos, nós mesmos, deuses.

Jean Paul Sartre, numa conferência em 1945, explicava que o existencialismo é um humanismo, ou seja, é a favor do homem. O existencialismo é uma filosofia que quer levar ao fato de que Deus não existe. Mas ele não se preocupa em provar que Deus não existe. Se nos atentarmos à data, percebemos que Sartre disse isso ao final da Segunda Guerra Mundial a uma Europa ferida pelo nazismo, onde as pessoas estavam se perguntado: “Onde está Deus?”. Para eles, Deus não existe de fato. Mas como pensar o mundo se Ele não existe?

Existência e essência são diferentes. A essência exige que alguém pense alguma coisa. Um prédio, por exemplo, é preciso que primeiro seja pensado para que só depois venha a existir. Então, se você não tem essência, você só tem existência. Não existe um projeto para você, ninguém o pensou. Sabe quais são as consequências morais disso? Se ninguém o pensou, você pode ser o que quiser. O existencialismo diz que tudo é permitido.

Se você pensar nos milhares de cristãos que morreram pela verdade de Jesus, eles não chegam aos pés dos que morreram pela inquisição (algo que aconteceu quando a Igreja já estava influenciada pelo pensamento revolucionário). Os relativistas, os marxistas colocam o mal dentro da Igreja para depois a acusarem de ser má. Por isso, quando vem alguém como o Papa Bento VXI para nos mostrar a verdade, precisamos entrar em combate.

Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso

Patriarca Sérvio propõe "diálogo estreito" com a Igreja Católica

O novo Patriarca da Igreja Ortodoxa sérvia, Sua Beatitude Irinej, propôs um diálogo mais estreito e um renovado caminho ecumênico com a Igreja Católica.

Na sua primeira coletiva de imprensa em Belgrado, após a eleição realizada no último dia 22 de janeiro, Irinej anunciou um grande encontro ecumênico para 2013.

O evento acontecerá em Nis, no sul da Sérvia, lugar de nascimento do imperador Constantino, o Grande, por ocasião dos 1.700 anos do edito de Milão (313), que estabeleceu a liberdade religiosa no Império Romano e colocou fim às perseguições contra os cristãos.

A coletiva foi considerada histórica, já que é a primeira vez que um chefe da Igreja Ortodoxa sérvia usa essa forma de comunicação.

O Patriarca Irinej fez votos de que Bento XVI também participe deste grande encontro.

A visita do Papa à Sérvia “poderia ser a ocasião para que nossas Igrejas estabeleçam um primeiro contato, para iniciar um novo caminho ecumênico, [...] que deveria ser cristão e sincero, com o desejo de construir uma única Igreja de Cristo”, destacou Irinej.

O diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, em declarações ao jornal de Belgrado "Blic", disse ser muito encorajadora a atitude ecumênica do Patriarca Irinej e assegurou que a Santa Sé acompanha com grande interesse a preparação das celebrações d
e 2013 em Nis.

Bispo denuncia pacote ideológico do Governo


O decreto estabelece instrumentos de controle da imprensa, entre outros.

O novo Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo presidente Lula (21 de dezembro próximo passado), em terceira versão requentada, carece de melhor parecer jurídico, em conformidade com a Constituição Federal. O Presidente declarou que não leu o texto que assinou (sic). Confiou o texto à apreciação daquela que ele pretende eleger como sua sucessora na Presidência da República, a ministra Dilma Rousseff.



O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, analisou e criticou o documento, que suspeita da agricultura de mercado, hoje principal suporte do superávit comercial e da estabilidade de preços do País. O decreto reflete a ideologia marxista, inspirando a libertação do povo. Assim, desde os anos 70 apregoa os fautores da esquerda festiva.


Notemos duas mudanças anticonstitucionais no texto do tal decreto. Primeira: a desestabilização do legítimo direito de propriedade, ao fomentar invasões de propriedades pelos movimentos e organizações populares (leia-se MST, congêneres). Segunda: praticamente legitima a invasão e a tomada de propriedades, pelo exercício de mediação entre invasores e vítimas de invasão, antecedendo uma eventual decretação de reintegração de posse, por parte do juiz.


Pela Constituição invasão é crime. Pelo novo decreto, invasores adquirem status legal dos antigos proprietários. Essas propostas açodam a insegurança no campo. Não se trata de ocupar terras devolutas, mas invadir propriedades produtivas. Outra bobagem do decreto seria submeter às organizações populares decisões de plantio de variadas culturas.

A questão agrária e agrícola requer produção de qualidade e não invasão de propriedade. Por falta de incentivo, de assistência tecnológica e financeira, pequenos e médios produtores deixam de produzir. Não obstante programas interessantes como o Pronaf e outros incentivos, muitos assentamentos são pouco produtivos.

A grande aberração do documento é manipular os Direitos Humanos, transformados em panacéia de ideologia. Vejam só. O decreto estabeleceria a profissão para prostitutas. Ora, as pessoas que se tornaram vítimas da difícil “vida fácil”, por certo, gostariam de se libertar dessa triste condição vexatória. O decreto estatui a prostituição, a promiscuidade.

Porém, a pior aberração do decreto é estabelecer instrumentos de controle da imprensa, como recentemente foi censurado o jornal “O Estado de S. Paulo” ao veicular informações sobre os bens familiares do senador Sarney. O decreto retrocede ao expediente da censura à mídia quando esta contrariasse os interesses da cúpula palaciana governamental. Na verdade, uma pseudoesquerda se instalou com a pretensão de tomar o foro de cidadania no governo Lula, pensando em se eternizar no poder. Ah! Se a moda dos “companheiros” da Venezuela e Bolívia pegar…

Nossa esperança é que surjam reações ao decreto que o Presidente assinou e não leu. Que fique de molho e não passe de carta de intenções. A esquerda festiva vai continuar a conspurcar e a utilizar a prerrogativa dos Direitos Humanos, tentando prevalecer ao Estado democrático, de direito e de fato.

Dom Aldo Di Cillo Pagotto

Arcebispo da Paraíba (PB)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Bento XVI e Pio XII são vítimas de uma "má-fé e desinformação" dos meios, afirma filósofo europeu


Segundo o filósofo francês Bernard-Henri Lévy, em um artigo que publicado no L'Osservatore Romano em sua edição semanal em português, aparecido em outros idiomas em meios de destaque na Europa como o jornal El Pais (Espanha) e o Corriere della Sera (Itália) o escritor de origem judeu se refere às críticas à visita de Bento XVI à Sinagoga de Roma no domingo 17 de janeiro em um artigo que leva o nome “Quando os bodes expiatórios se chamam Pio e Bento” tratando a “Má-fé e desinformação” com que alguns meios se referem ao Sumo Pontífice e ao Papa Pio XII.

“Precisaria deixar de ter má-fé, de tomar partido e, para ser cabal, eliminar a desinformação, quando se trata de Bento XVI. Desde a sua eleição, intentou-se um processo ao seu "ultraconservadorismo", que é continuamente retomado pelos mass media (como se fosse possível um Papa não ser "conservador"). Insistiu-se, com subentendidos e até com anedotas pesadas, sobre o "Papa alemão", o "pós-nazista" de batina, ou sobre aquele a quem a transmissão satírica francesa "Les Guignols" não hesitava em chamar "Adolfo II"”, afirma Lévy em seu artigo.

“E eis que por ocasião da visita do Papa à sinagoga de Roma e depois das suas duas visitas às sinagogas de Colônia e de Nova Iorque, o mesmo coro de desinformadores (que criticou a visita do Papa a Auschwitz em 2006) estabeleceu um primado, estava para dizer que recebeu os louros da vitória, porque não esperou sequer que o Papa ultrapassasse o Tibre para anunciar, urbi et orbi, que ele não soube encontrar as palavras exactas a dizer, nem os gestos justos a realizar e que, portanto, a sua intenção tinha falido...”, denunciou o filósofo.

Bernard Lévy quis esclarecer que “Bento XVI, quando se recolheu em
oração diante da coroa de rosas vermelhas deposta sob a placa comemorativa do martírio dos 1021 judeus romanos deportados, não fez mais do que o seu dever, mas fê-lo”. Mais adiante o autor explica que “Bento XVI que retoma, palavra por palavra, os termos da oração de João Paulo II, há dez anos, no Muro das Lamentações; afirmando que é preciso “deixar de repetir, como burros, que (Bento XVI) é atrasado-em-relação-ao-seu-predecessor”.

Em seguida, referindo-se “à vicissitude muito complexa de Pio xii, voltarei a falar, se for necessário. Tratarei de novo o caso Rolf Hochhuth, autor do famoso Il vicario, que em 1963 lançou a polémica sobre os "silêncios de Pio XII". Este autor tentou criar a imagem de Pio XII como um covarde moral, nada mais afastado da realidade deste grande pontífice.

“Agora gostaria de recordar, como acabou de fazer Laurent Dispot na revista que dirijo, "La règle du jeu", que o terrível Pio XII, em 1937, quando ainda era só o Cardeal Pacelli, foi o co-autor com Pio XI da Encíclica Mit brennender Sorge ("Com viva preocupação"), que até hoje continua a ser um dos manifestos antinazistas mais firmes e eloqüentes”, esclarece Lévy.

O seu artigo também revela que “o silencioso Pio XII pronunciou algumas alocuções radiofónicas (por exemplo no
Natal de 1941 e 1942) que lhe valeram, depois da morte, a homenagem de Golda Meir: "Durante os dez anos do terror nazista, enquanto o nosso povo sofria um martírio assustador, a voz do Papa elevou-se para condenar os carnífices".

“E, agora, surpreende sobretudo que, do silêncio ensurdecedor descido no mundo inteiro sobre o Shoah, se faça carregar todo o peso, ou quase, àquele que, entre os soberanos do momento: a) não possuía canhões nem aviões; b) não poupou os próprios esforços para partilhar com quem dispunha de aviões e canhões, as informações que lhe chegavam; c) salvou pessoalmente, em Roma mas também alhures, um grandíssimo número daqueles pelos quais tinha a responsabilidade moral. Último retoque ao Grande Livro da baixeza contemporânea; Pio ou Bento pode ser Papa ou bode expiatório”, concluiu.

Em um artigo para a Revista “Newsweek” em março de 1998, o conhecido jornalista Kenneth Woodward afirma que optando pela diplomacia e o silêncio estima-se que os esforços de Pio XII chegaram a salvar 700,000 judeus dos campos de concentração nazistas.

CNBB chama Lula de "novo Herodes"



Herodes, aquele que, segundo a Bíblia, ordenou a "matança dos inocentes", é como a Igreja Católica agora denomina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em panfleto distribuído em São Paulo contra pontos dos quais discorda no 3º Programa Nacional de Direitos Humanos, lançado em dezembro pelo governo.


No livro de São Mateus, Herodes ordena o extermínio de todas as crianças menores de dois anos em Belém, na Judeia, para não perder seu trono àquele anunciado como o recém-nascido rei dos judeus, Jesus Cristo. Para a igreja, o "novo Herodes" autorizará o mesmo extermínio anunciando-se a favor da descriminalização do aborto.

No panfleto, intitulado "Presente de Natal do presidente Lula", a Comissão Regional em Defesa da Vida do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), contesta este e outros pontos do já polêmico plano. "Herodes mandou matar algumas dezenas de recém-nascidos (Mt 2,16). Com esse decreto, Lula permitirá o massacre de centenas de milhares ou até de milhões de crianças no seio da mãe!", incita o documento.


Segundo Dom José Benedito Simão, presidente da comissão e bispo auxiliar da arquidiocese de São Paulo, a igreja não é contra o plano em sua totalidade, mas considera que quatro deles "agridem" os direitos humanos. Além da questão do aborto, são eles: união civil entre pessoas do mesmo sexo, direito de adoção por casais homoafetivos e a proibição da ostentação de símbolos religiosos em estabelecimentos públicos da União.

"Não é uma campanha contra o projeto, mas alguns pontos em que acreditamos que ele agride e extrapola os direitos humanos e o direito à vida", critica Dom Simão. "O que nós contestamos é a falta de sensibilidade desse decreto, que funciona como um projeto, e não ajuda em nada ao Estado Democrático de Direito em que queremos viver. Não queremos cair em outra ditadura. Esse decreto é arbitrário e antidemocrático", completa.

Segundo Dom Simão, que também é bispo da Diocese de Assis, no interior de São Paulo, a intenção é ampliar a distribuição e divulgação do panfleto em todas as cidades do Estado e também pela internet. "Ele [o plano] não está a favor do Brasil. Agora vem o presidente dizer que não sabia, que assinou sem ler? Como vai assinar se não leu?"

Sobre a questão da retirada dos crucifixos, o bispo defende que não somente os símbolos da Igreja Católica estejam presentes, como também o de outras religiões. "Nós não queremos que retire, queremos é que se coloquem mais símbolos ainda. A igreja sempre defendeu os direitos humanos e vai apoiar o governo em tudo o que for a favor da vida. Mas esse plano tem que ser revisto sim. O governo só reviu a questão dos militares, mas nesses quesitos não está querendo rever. Que princípios o governo quer defender com esse projeto?"

A CNBB nacional também criticou os mesmos pontos no programa, por meio de nota oficial. Mas sua assessoria de imprensa disse desconhecer a distribuição do panfleto, alegando que o regional tem autonomia para determinadas ações, que não precisam passar pelo seu crivo. A assessoria informou ainda que a CNBB nacional não irá se manifestar sobre o panfleto.


O Regional Sul 1 também informou que a comissão tem autonomia e que o panfleto não precisaria ser aprovado pelo presidente da sede para ser distribuído. O regional coordena oito subregionais: Aparecida, Botucatu, Campinas, Ribeirão Preto 1, Ribeirão Preto 2, São Paulo 1, São Paulo 2 e Sorocaba, cada uma delas englobando pelo menos quatro cidades do Estado.




Em busca de direitos
A ABGLT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), que congrega 220 organizações congêneres, apoia o programa de direitos humanos. Em nota oficial, o presidente da entidade, Toni Reis, afirma que a associação participou da elaboração e defende que "os direitos sexuais de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais são direitos humanos e, por isso, direitos fundamentais a serem respeitados em uma sociedade democrática".

Atualmente, o aborto é considerado crime no Brasil, exceto em duas situações: gravidez decorrente de estupro e quando há risco de morte à mãe. No Código Penal, o aborto é enquadrado como crime contra a vida, com penas que variam de um a 10 anos de prisão.

O casamento homossexual também não é permitido, mas a união civil entre pessoas do mesmo sexo está em vias de ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal. A adoção por casais homoafetivos ocorre, mas é rara. Faz parte de uma jurisprudência ainda minoritária, formada por decisões favoráveis em primeira instância com base no direito constitucional à família.

O polêmico plano
Aprovado em dezembro, o PNDH-3 traça recomendações ao Legislativo para a futura elaboração de leis orientadas a casos que envolvam os direitos humanos no país. Um dos pontos mais controversos prevê a criação de uma Comissão da Verdade, para investigar casos de violação de direitos humanos durante a ditadura militar.

A medida gerou desentendimentos entre militares e a pasta de direitos humanos, e culminou em uma alteração no plano, assinada por Lula no último dia 14, suprimindo a expressão "repressão política", para englobar qualquer conflito no período.

A mudança não encerrou a discussão, já que outras polêmicas foram mantidas, como a tentativa de controle da imprensa e a não repreensão às invasões de terra, alvos de críticas de entidades como a Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão (Abert) e a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

Em nota, a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, que elaborou o programa, diz que ele incorpora propostas aprovadas em cerca de 50 conferências nacionais, realizadas desde 2003, e que sua versão preliminar esteve disponível durante 2009 para sugestões e críticas.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Marcha pela Vida enche as ruas de Washington: 300 mil contra o aborto


Ao redor de 300 mil pessoas se reuniram esta sexta-feira 22 de janeiro na capital dos Estados Unidos na Marcha pela Vida, no 37° aniversário da sentença Roe vs. Wade que legalizou o aborto neste país, para protestar contra esta prática e expressar sua firme defesa da vida, condenando além disso o abortismo da administração Obama.

Um dos oradores, o congressista republicano Chris Smith agradeceu a presença das centenas de milhares de assistentes e lhes indicou que são "uma parte importante em defesa do maior direito humano pelo qual se luta na terra: o direito à vida. Por graça de Deus, defendemo-lo, e defendemos as vítimas do aborto: as mulheres e as
crianças", disse.

Este evento, foi transmitido ao vivo pelo canal EWTN, o maior canal católico do mundo, e realizou-se apenas um dia depois de que se anunciou uma nova pesquisa nacional realizada pelos Cavalheiros de Colombo e o Marist College que indica a irrefreável tendência pró-vida dos Estados Unidos, já que 58 por cento dos jovens entre 18 e 29 anos considera que o aborto é “moralmente errado”.

Anunciar a Cristo também no mundo digital, pede o Papa Bento a sacerdotes


Hoje se deu a conhecer a mensagem do Papa Bento XVI com motivo da 44° Jornada Mundial das Comunicações Sociais que se celebra em 16 de maio, na qual o Santo Padre pede aos sacerdotes anunciar a Cristo também no mundo digital.

No texto titulado "O sacerdote e a pastoral no mundo digital: os novos meios ao serviço da Palavra", o Pontífice assinala que este tema se "inserida muito apropriadamente no caminho do Ano Sacerdotal, e põe em primeiro plano a reflexão sobre um âmbito pastoral vasto e delicado como é o da comunicação e o mundo digital, oferecendo ao sacerdote novas possibilidades de realizar seu particular serviço à Palavra e da Palavra".

Seguidamente explica que a cada vez maior importância dos novos meios de comunicação e sua incorporação na
vida cotidiana faz que seja "cada vez mais importante e útil seu uso no ministério sacerdotal".

Depois de ressaltar que "a tarefa primária do sacerdote é a de anunciar a Cristo, a Palavra de Deus feita carne, e comunicar a multiforme graça divina que nos salva mediante os
Sacramentos", o Papa indica que "o mundo digital, oferecendo meios que permitem uma capacidade de expressão quase ilimitada, abre importantes perspectivas e atualiza a exortação paulina: ‘Ai de mim se não anunciar o Evangelho! ’"

Ante as novas experiências de comunicação, diz o Papa, os sacerdotes "devem anunciar o Evangelho valendo-se não só dos meios tradicionais, mas também dos que contribui a nova geração de meios áudio-visuais (foto, vídeo, animações, blogs, páginas web), ocasiões inéditas de diálogo e instrumentos úteis para a evangelização e a catequese".

"O sacerdote poderá dar a conhecer a vida da
Igreja mediante estes modernos meios de comunicação, e ajudar às pessoas de hoje a descobrir o rosto de Cristo. Para isso, devem unir o uso oportuno e competente de tais meios –adquirido também no período de formação– com uma sólida preparação teológica e uma profunda espiritualidade sacerdotal, alimentada por seu constante diálogo com o Senhor".

Assim, explica o Papa Bento, "no contato com o mundo digital, o presbítero deve transparentar, mais que a mão de um simples usuário dos meios, seu coração de consagrado que dá alma não só ao compromisso pastoral que lhe é próprio, mas também ao contínuo fluxo comunicativo da ‘rede’".

Com o anúncio "digital" do Evangelho, continua o Santo Padre, "a Palavra poderá assim navegar mar adentro para as numerosas encruzilhadas que cria a congestionada rede de auto-estradas do ciberespaço, e afirmar o direito de cidadania de Deus em cada época, para que Ele possa avançar através das novas formas de comunicação pelas ruas das cidades e deter-se ante as soleiras das casas e dos corações e dizer de novo: ‘Estou à porta chamando. Se alguém ouve e me abre, entrarei e jantaremos juntos’".

Bento XVI precisa logo que "o desenvolvimento das novas tecnologias e, em sua dimensão mais ampla, todo mundo digital, representam um grande recurso para a humanidade em seu conjunto e para cada pessoa na singularidade de seu ser, e um estímulo para o debate e o diálogo. Mas constituem também uma grande oportunidade para os fiéis. Nenhum caminho pode nem deve estar fechado a quem, no nome de Cristo ressuscitado, compromete-se a fazer-se cada vez mais próximo do ser humano".

Depois de reiterar seu chamado ao uso das tecnologias digitais, o Papa adverte que não se deve esquecer que "a fecundidade do ministério sacerdotal deriva sobre tudo de Cristo, ao que encontramos e escutamos na
oração; ao que anunciamos com a predicação e o testemunho da vida; ao que conhecemos, amamos e celebramos nos sacramentos, sobre tudo no da SantaEucaristia e a Reconciliação".

"Queridos sacerdotes, renovo-lhes o convite a assumir com sabedoria as oportunidades específicas que oferece a moderna comunicação. Que o Senhor os converta em apaixonados anunciadores da Boa Notícia, também na nova ‘ágora’ que deram à luz os novos meios de comunicação".

Finalmente o Papa implora sobre os sacerdotes "o amparo da Mãe de Deus e do Santo Cura D’Ars, e com afeto reparto a cada um a Bênção Apostólica".

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Papa diz que casamento gay é ameaça à criação

Da Reuters, no Vaticano

O papa Bento XVI associou na segunda-feira (11) de Janeiro, a oposição da Igreja ao casamento gay a preocupações com o meio ambiente, sugerindo que as leis enfraquecendo "as diferenças entre os sexos" são uma ameaça à criação.

O papa fez os comentários ao falar a diplomatas em sua avaliação anual dos eventos mundiais. O principal tema do discurso foi o meio ambiente e a proteção da criação.

"Para levar adiante nossa reflexão, precisamos lembrar que o problema do ambiente é complexo; é possível compará-lo a um prisma multifacetado", disse ele.



"As criaturas diferem-se uma das outras e podem ser protegidas, ou colocadas em perigo, de formas distintas, como sabemos a partir da experiência diária. Um ataque desse tipo vem de leis ou propostas que, em nome da luta contra a discriminação, atingem a base biológica da diferença entre os sexos", afirmou o pontífice.


"Estou pensando, por exemplo, em alguns países da Europa ou da América do Sul e do Norte", disse.


Essa foi uma referência clara a leis aprovadas ou propostas em diversas partes do mundo.


No mês passado, a Cidade do México tornou-se a primeira capital da América Latina a permitir o casamento de pessoas do mesmo sexo.


Na Califórnia, nos EUA, a proibição do Estado contra o casamento gay vai a julgamento, num caso federal onde os querelantes esperam seguir até a Suprema Corte dos Estados Unidos e derrubar o banimento em toda a nação.


O casamento gay é permitido por lei em diversos Estados norte-americanos e em alguns países europeus.


Ainda assim, a liberdade não pode ser absoluta, pois o homem não é Deus, mas a imagem de Deus, a criação de Deus. Para o homem, o caminho a ser tomado não pode ser determinado pelo capricho ou pela teimosia, mas precisa corresponder à estrutura desejada pelo Criador", disse ele.


No discurso a diplomatas de mais de 170 países, o papa repetiu os temas de sua mensagem para o Dia da Paz Mundial em 1 de janeiro, onde afirmou que os países industrializados devem reconhecer sua responsabilidade pela crise ambiental, reduzir o consumismo e adotar estilos de vida mais equilibrados.


Ele disse aos diplomatas estar preocupado com a falta de um acordo na cúpula climática de Copenhague no mês passado.


"Eu compartilho da preocupação crescente causada pela resistência econômica e política para combater a degradação do ambiente", disse ele, acrescentando esperar que "seja possível chegar a um acordo para tratar efetivamente dessa questão" nas próximas conferências em Bonn e na Cidade do México neste ano.


quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Multinacional abortista pede doações para reconstruir suas clínicas no Haiti


Aproveitando a generosidade das pessoas para levantar a capital do Haiti, Puerto Príncipe, depois do terremoto que a golpeou, a multinacional do aborto, International Planned Parenthood Federation (IPPF), está enviando milhares de cartas pedindo doações a um nível mundial para reconstruir suas clínicas destruídas pelo sismo.


A denúncia foi feita pela plataforma Hazteoir.org, que advertiu que “(a multinacional) recauda fundos para reconstruir as suas instalações na ilha”.


No Haiti, IPPF funciona através da sua filial (PROFAMIL). A carta está assinada pela diretora regional da multinacional abortista, Carmen Barroso.

O texto está em inglês e foi traduzido por HO, que indicou que o instituto Efrat elaborou a carta.


“Por favor faça uma doação de emergência a PROFAMIL, Associação Membro de IPPF/WHR no Haiti”, começa assim a carta. Logo menciona a ocorrência do terremoto e afirma que “necessitamos urgentemente o seu apoio neste momento para ajudar a PROFAMIL a proporcionar serviços para salvar vidas”.


“Cada minuto conta! A sua doação irá diretamente destinada para apoiar a restauração dos serviços médicos básicos nas clínicas de PROFAMIL em Port-au-Prince, Jacmel e Port-au-Paix. Esta é a sua oportunidade para ajudar a nossos vizinhos no Haiti durante este tempo de crise”, acrescenta.


A carta conta que “desde 1984, PROFAMIL trabalhou para melhorar a saúde sexual e reprodutiva no Haiti, proporcionando muitas vezes a única assistência de saúde disponível em algumas áreas. Agora, nesta situação urgente de vida-e-morte, o momento de atuar é agora. Por favor, sejam generosos!”


Finalmente, promete manter aos destinatários das cartas informados. “Obrigado pela sua ajuda de emergência”, finaliza.


quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

O Haiti que sofre.


Corria os anos de 1881 e uma terrível epidemia de varíola se alastrou na cidade de Porto Príncipe.

O bispo, Monsenhor Guilloux, levou a uma alta colina um quadro de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e com ele traçou um sinal da cruz sobre a cidade, certo que as orações da população seriam atendidas: trazendo a cura aos enfermos e banindo o mal que fora deflagrado.

Assim se deu! A epidemia acabou completamente!

Miguel com seus anjos pede nesse momento doloroso a intercessão de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, para que ampare e socorra a população do Haiti vítima dessa horrível catástrofe.

Miguel com seus anjos convida a você: Faça uma oração pelas vítimas do terremoto.

Rezemos pelo Haiti.


ORAÇÃO

Ó Senhora do Perpétuo Socorro, mostrai-nos que sois verdadeiramente nossa Mãe obtendo-nos o seguinte graça: amparai aos nossos irmãos feridos no Haiti, consolai aos que perderam seus entes queridos, e dai o descanso eterno aos que morreram nessa tragédia. Alcançai-nos a mais terna confiança em vossa intercessão, Mãe do Perpétuo Socorro. Concedei-nos esse favor que reclamamos de seu poder e bondade maternal. Eterno Pai, em nome de Jesus e pela intercessão de nossa Mãe do Perpétuo Socorro, peço-vos atendei-nos. Amém. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós.

( Reza-se 3 Ave-Marias)

Conic publica texto da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.

Terça-feira, 19 de janeiro de 2010, 10h38
CNBB


O material foi lançado pelas Edições-CNBB. O texto da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, com o título "Vocês são testemunhas dessas coisas" (Lc 24,48) é celebrado de 16 a 23 de maio, em todas as Igrejas Cristãs que fazem parte do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil, Conic.

No hemisfério norte, o período tradicional para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos é de 18 a 25 de janeiro. Essas datas foram propostas em 1908 por Paul Watson porque cobriam o tempo entre as festas de São Pedro e São Paulo e tinham, portanto, um significado simbólico. No hemisfério sul, em que janeiro é tempo de férias, as Igrejas geralmente preferem outras datas para celebrar a Semana de Oração como, por exemplo, ao redor de Pentecostes (como foi sugerido pelo movimento Fé e Ordem em 1926), que também é um momento simbólico para a unidade da Igreja.

Para Igrejas e Comunidades cristãs que vivem juntas a Semana de Oração através de um culto em comum, foi providenciado um roteiro para essa celebração que pode ser encontrado no site do Conic (www.conic.org.br).

A Conferência Missionária de Edimburgo, em 1910

A Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2010 é marcada pelo centenário da Conferência Missionária de Edimburgo, marco inicial do movimento ecumênico contemporâneo. Os delegados oficiais das sociedades missionárias protestantes de diferentes ramos do protestantismo e do anglicanismo, junto com um convidado ortodoxo, se encontraram durante o verão de 1910 na capital da Escócia.

A Conferência, que não era um encontro de caráter decisório, não tinha outro objetivo senão ajudar os missionários a construir um espírito comum e coordenar seu trabalho. Foi assim que surgiu a primeira Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos, em Edimburgo, Escócia.